Ela explica que alguns dos mais afetados pela mudança climática são pequenos agricultores. Nesse cenário, existem cerca de 475 milhões de pequenas fazendas ao redor do mundo, que cultivam cerca de 12% das terras cultivadas ao redor do globo. Pequenos agricultores nos trópicos e nas comunidades agrícolas mais pobres serão particularmente atingidos pela mudança climática, ela explica.
“No entanto, muitos desses pequenos agricultores estão usando cada vez mais formas inovadoras de reduzir as emissões de gases de efeito estufa e se adaptar às mudanças climáticas. Eles são os verdadeiros pioneiros da agricultura inteligente em relação ao clima, que usam práticas que mantêm a produtividade e reduzem as emissões. Eles também estão produzindo uma série de outros benefícios, como alívio da pobreza, melhor nutrição e conservação da biodiversidade”, escreveu.
De acordo com a especialista, a redesenho radical das fazendas envolve técnicas como a agricultura de conservação, práticas que minimizam o rompimento da estrutura e da biodiversidade do solo. “O manejo integrado de pragas, que envolve estratégias para tratar pragas sem representar riscos para o meio ambiente, e sistemas agroflorestais, que usam árvores na agricultura, também são bons exemplos. Uma avaliação recente estimou que cerca de 163 milhões de fazendas ao redor do mundo (29% do total global) praticam algum tipo de redesenho”, conclui.
Fonte: Agrolink.