Itens filtrados por data: Quarta, 03 Abril 2019

No mundo, atividade movimenta US$ 97 bilhões. Brasil lidera mercado na América Latina, mas área de produção é maior na Argentina e Uruguai

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A Nestlé Brasil firmou uma parceria com o governo do Estado de São Paulo para a realização de projetos de inovação na agroindústria e desenvolvimento de novos cultivos café. A companhia assinou um protocolo de intenções por meio da Secretaria de Agricultura.

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O corpo do gado adulto apresenta de 55 a 70% de água, chegando essa porcentagem a 80 a 85% no animal jovem e até 90% no recém-nascido. Os animais podem perder até 100% de seu tecido adiposo e mais de 50% de sua proteína corporal que eles sobrevivem, mas, perdendo de 10 a 12% de sua água corporal, eles morrem. Vacas em lactação necessitam de mais água em relação a seu peso vivo do que as outras categorias de animais, pois o leite contém 87% de água.

Dessa forma, o fornecimento de água fresca e nas melhores condições é essencial para a produção leiteira. A água deve ser limpa, fresca, possuir níveis baixos de sólidos e de alcalinidade e ser isenta de compostos tóxicos. Uma concentração de 2% de sal (NaCl) na água pode ser considerada tóxica para os bovinos. Assim, uma fonte abundante de água limpa e de alta qualidade deve ser prioridade em uma propriedade rural.

A água ingerida pelos bovinos tem a função de nutrição do tecido celular e compensar as perdas ocorridas pelo leite, fezes, urina, saliva, evaporação (suor e respiração) e também para manter a homeotermia, regulando a temperatura do corpo e dos órgãos internos.

Consumo de água pelos bovinos

Em clima temperado, a produção de um quilo de alimento implica consumo de grande volume de água. Para a produção de leite, o consumo é de aproximadamente 10.000 litros de água/kg; e para carne, de 20.000 a 50.000 litros de água/kg. Esse volume total de água se baseia na necessidade para produção das pastagens e alimentos concentrados utilizados pelos bovinos, além da quantidade ingerida pelos animais. Em clima tropical, esse consumo pode dobrar.

O consumo de água por vaca em lactação depende de vários fatores: estado fisiológico, produção de leite, peso corporal, raça e consumo de matéria seca. Composição da dieta, ambiente, clima e qualidade da água são outros fatores que influem no consumo. Durante os meses mais quentes, as vacas sofrem estresse pelo calor e elevação da umidade, aumentando o consumo de água, com elevação na excreção de urina e alterando a composição dos dejetos.

O hábito no consumo de água segue o de consumo de alimento: o pico de consumo coincide com o pico de consumo de matéria seca, mesmo quando o alimento é oferecido várias vezes por dia. Picos de consumo são também observados após as ordenhas, quando podem representar até 40 a 50% do consumo total diário. Normalmente, os animais preferem consumir água com temperatura entre 25 e 30oC, com tendência de diminuir o consumo quando sua temperatura está abaixo de 15oC.

As estimativas do consumo de água pelo gado leiteiro, para diferentes situações, podem ser encontradas nas tabelas abaixo:

 

Temperatura da água

Existe diferença na temperatura da água servida aos animais na taxa de consumo? Afinal, qual a temperatura ideal da água fornecida aos animais?

O rúmen do bovino tem uma temperatura de 37oC graus, aproximadamente. Por isso, se a água servida for muito fria causa um desconforto e uma redução do consumo dessa água de até 20%.

Nas regiões muito frias, como o Sul do país, o ideal é servir água morna. Já em estados muito quentes, como Norte e Nordeste, a água fria auxilia no esfriamento do organismo do animal, proporcionando bem-estar, pois ajuda a combater o estresse térmico.

Essa inversão de temperatura ambiente versus temperatura da água só traz vantagens para a produção. Contudo, em lugares que tem estações mais definidas como Sudeste, utilizar água morna no inverno e fria no verão é uma boa adequação.

Segundo um estudo que avaliou a temperatura da água oferecida aos bovinos que ficam acomodados nos pavilhões de exposição e curral de espera para leilão, durante a realização da Expojanaúba, no município de Janaúba, localizado na região do semiárido mineiro, normalmente os animais preferem consumir água com temperatura entre 25 e 30oC, com tendência de diminuir o consumo quando sua temperatura está abaixo de 15°C. O consumo voluntário de água é maior quando ela é fornecida aquecida, entre 30 e 33°C, do que não aquecida, entre 7 e 15°C.

No entanto, de acordo com dados de pesquisa, se a temperatura da água variar entre 0 e 30°C não há influência sobre o comportamento de bebida de novilhos.

Bezerros

Durante o período de aleitamento, as bezerras são geralmente alimentadas com quantidades restritas de leite ou sucedâneo (8 a 10% do PV ao nascer), de forma a se estimular o consumo de concentrado, permitindo assim o desaleitamento precoce, informa artigo de Carla Bittar para o MilkPoint (leia aqui).

Muitos trabalhos mostram o benefício do fornecimento de água a vontade desde as primeiras semanas de vida com relação ao consumo de concentrado e consequente maior desempenho. O fornecimento de água através de balde ou bebedouros providos de bicos não afeta a quantidade de água ingerida, mas a temperatura da água tem sido um ponto questionado.

Em regiões de inverno rigoroso, os bezerros muitas vezes recebem água fria porque a água potável é bombeada de poço e servida sem aquecimento. O efeito da temperatura da água na saúde e desempenho de bezerros tem sido pouco estudado, embora em algumas regiões até do Brasil já se tenha a recomendação de fornecimento de água morna. Sabe-se que em ambiente quente, resfriar a água oferecida para as vacas pode ser interessante, enquanto que para vacas de alta produção em ambiente frio, fornecer água morna pode ser vantajoso.

Um interessante estudo foi realizado com vacas leiteiras recebendo água com diferentes temperaturas (3, 10, 17 e 24ºC) com o objetivo de avaliar a ingestão de água, consumo de alimentos e produção de leite. O trabalho mostrou que o fornecimento de água a 3ºC resulta em redução na produção de leite, comparado com todos os outros tratamentos. Embora o consumo de água morna (30 a 33ºC) tenha sido superior ao observado com o fornecimento de água à temperatura ambiente em regiões frias (7 a 15ºC), este não resultou em aumentos na produção.

Por outro lado, poucas informações estão disponíveis sobre o efeito da temperatura da água oferecida para bezerros leiteiros. Deste modo, uma pesquisa foi realizada na Finlândia, um país de clima frio, com o objetivo de avaliar o efeito da temperatura da água fornecida na ingestão total de água, desempenho e saúde de bezerros leiteiros.

O trabalho foi realizado com 120 bezerros machos alojados em galpão fechado, com temperatura ambiente variando entre 11 a 20ºC no inverno e 15 a 23ºC no verão, algo próximo ao que observamos em algumas regiões do Brasil. Os animais tiveram livre acesso a água, concentrado inicial, silagem de capim e feno, e receberam sucedâneo lácteo por alimentador automático (7,5 L/d) durante os primeiros 75 dias de vida.

Após o desaleitamento os animais receberam silagem de capim e feno a vontade, além de concentrado inicial restrito a 3 kg/d. Os animais foram separados em dois grupos de acordo com a temperatura da água fornecida: 1) água aquecida (16 a 18ºC); e 2) água fria (6 a 8ºC). A temperatura da água fria está de relacionada à temperatura ambiente da água na Finlândia; enquanto a temperatura da água aquecida foi definida considerando-se os resultados de estudos que mostram que esta temperatura estimula a ingestão de água, aumentando consequentemente o ganho de peso dos animais.

Os resultados mostraram que durante a fase de aleitamento a ingestão de água por animais que receberam água aquecida foi 47% maior que a dos bezerros que receberam água fria. Como ilustrado na Figura 1, durante o aleitamento o consumo de água foi menor que 2 L/d, sendo a ingestão aumentada rapidamente em ambos os tratamentos após o desaleitamento. Nesta fase houve uma tendência para maior consumo de água por animais recebendo água morna.


Muito embora os animais recebendo água morna tenham apresentado maior ingestão de água, não houve diferença para as médias de consumo de concentrado inicial ou ganho de peso durante o período de aleitamento e pós-desaleitamento (Tabela 1).

Tabela 1. Ingestão de água, consumo da dieta, ganho de peso e concentração de IgG em bezerros leiteiros recebendo água aquecida (16 a 18ºC) ou água fria (6 a 8ºC).

A concentração de IgG não diferiu entre os tratamentos, quando avaliada aos 60 e 120 dias de idade. O estado imunológico dos bezerros foi avaliado porque pode ser usado como índice de estresse e suscetibilidade a doenças. Neste trabalho, não houve efeito da temperatura da água fornecida na saúde ou imunidade dos animais, de forma que não existe nenhuma evidência de que a ingestão de água fria (6 a 8ºC) seja um risco a saúde de bezerros leiteiros.

No entanto, 33% dos animais receberam pelo menos uma vez tratamento veterinário, sendo 16 bezerros do tratamento água fria e 23 bezerros do tratamento água aquecida. Mas, segundo os autores, a alta porcentagem de animais recebendo tratamento veterinário nesta pesquisa está relacionada com o reagrupamento de animais jovens e provenientes de diferentes fazendas.

Deste modo, foi concluído que o consumo de água por bezerros é maior quando a água é aquecida, comparado com a água oferecida fria durante o período de aleitamento, mas este aumento na ingestão de água não influencia nenhuma medida de consumo ou parâmetros de desempenho e saúde.

 

 

Fonte: Milk Point.

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O cruzamento industrial tem sido utilizado como uma ferramenta para trazer ganhos ao sistema de produção pecuária. A estratégia mais comum dos pecuaristas é o cruzamento entre taurinos e zebuínos, visando uma progênie de maior precocidade e melhor qualidade da carne, entre outras vantagens.

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Um ponto muito importante da silagem de grãos úmidos é a definição da umidade com a qual os grãos serão colhidos. Para que não haja erro, a lavoura precisa ser monitorada e quando os grãos atingirem entre 32% e 35% de umidade, eles precisam ser colhidos.

Isso porque, se os grãos forem colhidos com uma concentração de umidade inferior a 30%, existe o risco da fermentação não se consolidar adequadamente e se isso não ocorrer, não haverá a quebra da matriz proteica, necessária para o processo de produção da silagem.

Dito isso, qual o critério para escolher o melhor híbrido para a produção de silagem de grãos úmidos?

É interessante escolher híbridos que tenham fácil debulha. Isso porque a colhedora de grãos foi desenvolvida para colher grãos um pouco mais secos, tendo uma certa dificuldade de separar os grãos do sabugo.

Dessa forma, os híbridos que possuem debulha mais fácil provocam uma menor contaminação de sabugo no conteúdo. A alta contaminação por sabugo impacta diretamente o valor nutritivo da silagem. A maior presença de sabugo significa maior presença de fibra e menor quantidade de amido.

Estrategicamente, isso pode ser interessante, quando se formula a dieta, já que o nutricionista pode corrigir isso. Dessa forma, não pode-se dizer que isso seja exatamente um problema, mas se a propriedade está interessada em maximizar a produção de amido com um mínimo de sabugo, a escolha do híbrido é muito importante.

Se você quiser saber mais sobre silagem de grãos úmidos, aproveite e confira uma super dica no nosso canal do YouTube. Clique na imagem abaixo para ver:


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Se quiser saber mais sobre produção e uso de silagem de grãos úmidos, confira o conteúdo completo do curso on-line Produção e uso de silagem de grãos de milho: grãos úmidos, reconstituídos e espigas do EducaPoint. No curso, o professor Thiago Bernardes, da Universidade Federal de Lavras, aborda os principais fatores técnicos que devem ser cuidadosamente executados para o sucesso do uso das silagens de grãos no plano alimentar dos animais.

 

 

Fonte: Milk Point.

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Além da conexão entre técnicos e agricultores, a startup criou uma rede social, que alguns chamam de “LinkedIn da agricultura”

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As cotações da arroba do boi gordo subiram na última sexta-feira, dia 29. De acordo com a Scot Consultoria, no fechamento do mercado do boi gordo, sem descontar os impostos, a arroba atingiu R$ 160 em São Paulo, para pagamentos a prazo.

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Para Janio Zeferino da Silva, especialista em crédito rural, as mudanças serão positivas

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O Sistema CNA/Senar e o Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA) firmaram na terça (02), em Brasília, uma parceria para promover programas que permitam a troca de conhecimentos, experiências e informações com foco no desenvolvimento do agro no Brasil e em outros países.

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O diretor-geral do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), Daniel Carrara, afirmou que o Projeto Paisagens Rurais marca “um novo momento de valorização e priorização das ações de Assistência Técnica” no País.

“Esse projeto significa aproximação com o governo alemão e continuidade da parceria com o Banco Mundial. Além disso, mostra que a assistência técnica está na pauta do governo e tem o apoio do Ministério da Agricultura”, afirmou durante a reunião na terça (2) com as Administrações Regionais dos Estados que participarão do projeto.

O Senar vai promover assistência técnica e capacitação para quatro mil produtores rurais desses estados com foco na recuperação ambiental e produtiva do bioma Cerrado.

Com apoio do Banco Mundial, o projeto é coordenado pelo Serviço Florestal Brasileiro e pelo Ministério da Agricultura e tem como parceiros a Agência de Cooperação Técnica Alemã - GIZ, o Senar, o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTI), por meio do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), e a Embrapa.

Matheus Ferreira, diretor da Assistência Técnica e Gerencial do Senar, explicou que a novidade do Paisagens Rurais é o componente ambiental. O projeto prevê o auxílio ao produtor na elaboração do Projeto de Recomposição de Áreas Degradadas e/ou Alteradas (PRAD), previsto no Programa de Regularização Ambiental (PRA).

“O produtor tem obrigação em lei de recompor essas áreas e o Senar vem com conhecimento técnico orientá-lo desde a realização até a execução do projeto de recuperação. Para nós será um auxílio muito grande nas ações de assistência técnica esse componente de sustentabilidade e recuperação de áreas de preservação,” destacou o superintendente do Senar Mato Grosso do Sul, Lucas Galvan.

Para Rayley Luzza, superintendente do Senar Tocantins, o projeto é uma oportunidade para que o produtor possa reorganizar o passivo ambiental declarado, se regularizando com os órgãos ambientais. “Temos muitos produtores mapeados e temos certeza que poderemos ajuda-los com isso".

“O Maranhão tem regiões onde se concentram dois terços da produção pecuária do estado. São áreas com pastagens que precisam ser recuperadas. Por isso acredito que o projeto será um sucesso muito grande, principalmente nessas áreas onde o impacto é mais significativo”, afirmou o superintendente do Senar no estado, Luiz Figueiredo.

Na quarta (3) haverá o lançamento oficial do Paisagens Rurais na sede do Sistema CNA/Senar, em Brasília, com a presença de integrantes do governo e das instituições parceiras.

 


Fonte: CNA/SENAR.

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