É fato que os custos de produção das hortaliças subiram na última safra. Mas a boa notícia é que, no geral, produtores de tomate, cebola e cenoura podem garantir renda positiva em 2019, conforme a equipe Hortifruti/Cepea constatou neste Especial Hortaliças 2019 da revista HF Brasil, publicação do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP.
Na medida em que detêm protagonismo consolidado na cadeia produtiva do agronegócio brasileiro, as culturas de hortifrúti demandam pesquisa e desenvolvimento novas tecnologias e insumos que correspondam a este panorama. Segundo apontamentos da Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp), foram comercializados 4,18 milhões de toneladas de produtos hortifrutícolas, flores e pescados em sua rede em 2017.
No Brasil, dez mil produtores cultivam hortaliças, como alface, tomate, cebola, pimentão, pepino, entre outras, em uma área total de 800 mil hectares, o que equivale a propriedades com média de 80 hectares. Apesar de extremamente pulverizado entre pequenos produtores rurais, o setor movimenta R$ 17 bilhões anualmente.