No documento, os investidores afirmam que as empresas precisam estabelecer metas e prazos, revelar suas políticas de desmatamento e publicar dados sobre a origem de sua soja. “Embora reconheçamos o importante papel da agricultura e da produção de soja para o desenvolvimento econômico e o sustento de agricultores, estamos preocupados com as questões ambientais e sociais associadas à produção não sustentável, que poderia ter um impacto significativo sobre companhias que compram a commodity”, dizem.
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A Ceres não divulgou os nomes das empresas, mas a Archer Daniels Midland (ADM) e a Bunge responderam à carta. “As recomendações da carta dos investidores coincidem em muitos aspectos com a forma como a Bunge aborda atualmente a soja sustentável”, disse Stewart Lindsay, vice-presidente de sustentabilidade e assuntos governamentais da Bunge. Segundo ele, a companhia pretende ter uma cadeia de suprimentos livre de desmatamento até 2025.
A diretora de sustentabilidade da ADM, Alison Taylor, disse que a empresa está trabalhando junto a acionistas, produtores e governos para proteger o meio ambiente e as pessoas na América do Sul.
Fonte:CanalRural.