Proteger cultivos de pimentão em solos infestados com bactérias do complexo Ralstonia, causador da murcha-bacteriana, Phytophthora capsici e nematoides-das-galhas. Esse foi o principal objetivo das pesquisas desenvolvidas pela Embrapa Hortaliças (Brasília-DF) para disponibilizar uma variedade de porta-enxerto com resistência múltipla a doenças e alta compatibilidade com as variedades hoje em uso comercial.
A revista Hortifruti Brasil, do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP, preparou uma matéria de capa que tem como destaque as 10 principais tendências de consumo de alimentos para este e para os próximos anos e que podem influenciar o setor de frutas e hortaliças.
Há dois anos, o setor de frutas e hortaliças conta com o site www.hfbrasil.org.br, que mantém aberto todo o banco de dados de 13 hortifrutícolas acompanhados pela equipe Hortifruti, do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP. De lá para cá, já são cerca de 100 mil usuários do portal e mais de 440 mil visualizações de páginas.
O agronegócio hoje é resultado de muita ciência e tecnologia. Sem conhecimento não se faz nada na agropecuária, ou pelo menos não existe futuro para quem não aplica as melhores práticas no campo. Nesse sentido, a rede de comerciantes e a rede de revendas rurais têm hoje no país uma missão especial: a de serem os principais agentes de difusão da tecnologia, afinal, para vender no campo não basta ‘apenas vender’, precisa entregar, educar, ensinar a usar e aplicar o conhecimento.
No Brasil, dez mil produtores cultivam hortaliças, como alface, tomate, cebola, pimentão, pepino, entre outras, em uma área total de 800 mil hectares, o que equivale a propriedades com média de 80 hectares. Apesar de extremamente pulverizado entre pequenos produtores rurais, o setor movimenta R$ 17 bilhões anualmente.
Nas últimas décadas, a humanidade tem experimentado um notável aumento da qualidade de vida e um acesso quase infinito à informação com o advento da internet. É nesse cenário que um novo tipo de consumidor vem se destacando, por meio da exigência de níveis de qualidade e confiabilidade dos produtos adquiridos.
Se o Brasil saiu da recessão – e se ela não foi ainda mais severa –, deve agradecer ao universo do agronegócio e a todos os “astros” que nele orbitam. Desse universo fazem parte os grandes produtores de insumos, grãos, carne, frutas, energia; os pesquisadores que criam sementes, defensivos e processos cada vez mais eficientes; e as jovens e criativas mentes por trás de startups capazes de mudar o mundo com a ajuda da tecnologia.
Com até três vezes mais licopeno, substância que combate os radicais livres que provocam o envelhecimento precoce e outras doenças, variedade também ganha em produtividade
Foi publicada no final de junho a Lei 13.680/2018, que cria selo estadual para permitir a comercialização em todo o país de produtos artesanais com origem animal - queijos, salsichas, linguiças, presuntos, mortadelas, salames e geleias. O texto é decorrente do Projeto de Lei da Câmara (PLC) 16/2018, aprovado no Senado no último dia 23, e que já entrou em vigor.