Itens filtrados por data: Segunda, 18 Novembro 2019

A sustentabilidade tem sido historicamente considerada uma questão econômica; um sistema sustentável era aquele que produzia alimentos a um preço que os consumidores podiam pagar, fornecendo renda suficiente para o produtor. Mais recentemente, a produção sustentável foi adotada em um contexto mais amplo e representa um sistema que equilibra viabilidade econômica, impacto ambiental e aceitabilidade social.

Publicado em Agronegócios

O prof. Paulo Martins, diretor da Embrapa Gado de Leite de Juiz de Fora, ocupou o palco da AgroBit, em Londrina, para anunciar que a cadeia do leite é a atividade mais avançada entre todos os segmentos do agronegócio brasileiro.

Publicado em Tecnologia

De acordo com o Censo Agropecuário 2017, recém divulgado pelo IBGE, o número de propriedades que produziram leite de vaca no Brasil somou 1.176.295 em 2017, e foi 13% menor do que o apresentado pelo Censo Agropecuário realizado em 2006, que totalizou 1.350.809 estabelecimentos. Assim, durante este intervalo de 11 anos, aproximadamente 175 mil propriedades fecharam as portas, uma taxa de fechamento de propriedades de cerca de 1,2% ao ano. Dentre estas propriedades que “desapareceram”, destacam-se as menores propriedades, de até 5 hectares, que tiveram seu número reduzido em 22%.

Publicado em Gerais

O Valor Bruto da Produção (VBP) do setor pecuário deve alcançar R$ 234.5 bilhões em 2019, um crescimento de 7,20% se comparado com o do ano passado. A estimativa é da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA).

Publicado em Agronegócios
Terça, 19 Novembro 2019 16:26

BB perde participação no crédito rural

Líder histórico no segmento de crédito rural no país, o Banco do Brasil continua a perder terreno no segmento. No fim do terceiro trimestre deste ano (julho a setembro), a carteira de agronegócio da instituição registrava queda de 1,20% em relação a março, para R$ 184.8 bilhões, ao passo que os empréstimos para agroindústrias caíram 33% nos 12 meses encerrados em setembro em relação ao ano-móvel anterior, para R$ 14.4 bilhões.

Publicado em Economia

Os cientistas resolveram a estrutura de um dos principais componentes da fotossíntese, uma descoberta que pode levar à fotossíntese a ser "redesenhada" para alcançar rendimentos mais altos e atender às necessidades urgentes de segurança alimentar. O estudo, liderado pela Universidade de Sheffield e publicado na revista Nature, revela a estrutura do citocromo b6f - o complexo proteico que influencia significativamente o crescimento das plantas via fotossíntese.

Publicado em Tecnologia

Neste dia 20 de novembro a Epagri realiza uma grande festa na Capital para comemorar seus 28 anos de fundação e lançar o Tomatorg, sistema orgânico de produção de tomate que aumenta em quase três vezes o lucro do produtor, quando comparado com o cultivo convencional. O lançamento acontece no Centro de Treinamento da Empresa em Florianópolis (Cetre), a partir das 14h30min, com a presença do governador Carlos Moisés, da presidente da Epagri Edilene Steinwandter e do secretário da Agricultura, da Pesca e do Desenvolvimento Rural Ricardo de Gouvêa.

Publicado em Agricultura

Pesquisadores chineses desenvolveram um tomate roxo geneticamente modificado, rico em antocianinas, de acordo com a Academia Chinesa de Ciências. As antocianinas são um grupo de pigmentos antioxidantes que também fornecem as cores púrpura, vermelha ou azul de muitas frutas e legumes.

Publicado em Gerais
Terça, 19 Novembro 2019 16:16

O que a tecnologia reserva ao agronegócio?

A safra de grãos no Brasil caminha para um novo recorde. Dados da projeção divulgados pela Conab nesta quarta-feira (13) mostram que a safra 2019/2020 deve ter um aumento de 1,8% na produção, com 246,4 milhões de toneladas (4,3 milhões de toneladas em comparação à safra 2018/19). Destaque para soja, algodão e milho.

Publicado em Tecnologia
Terça, 19 Novembro 2019 16:08

Os desafios globais do agronegócio

rescimento da produtividade, tecnologias tropicais, competição em escala global, produtores motivados e migração interna explicam o indiscutível êxito do agronegócio brasileiro. Sem grandes esforços ou apoio de acordos internacionais de relevância para o setor, em menos de 20 anos quintuplicamos as nossas exportações nesse setor, atingindo US$ 102 bilhões para mais de 200 países.

Mas a moleza acabou. No passado, importadores vinham buscar nossas commodities nos portos brasileiros porque oferecíamos volumes crescentes a preços competitivos. Mas os próximos 20 anos não serão tão fáceis. A guerra hegemônica EUA-China vai ser longa e penosa para o mundo, podendo ajudar ou prejudicar o Brasil em função dos dois elefantes estarem brigando ou dançando.

Nesses tempos turbulentos, tudo indica que a demanda será dirigida pela geopolítica do “comércio administrado”, e não pelas vantagens comparativas à la David Ricardo. Ocorre que a demanda potencial do mundo é praticamente infinita, mas apenas uma pequena parte dela é acessível para as nossas exportações por conta de inúmeras barreiras tarifárias e não tarifárias – técnicas, sanitárias, burocráticas, etc.

Em um momento que a geopolítica retorna com vigor, nosso primeiro desafio será construir demandas consistentes para nossos produtos. Temos de mapear nossos interesses de curto e longo prazo nas principais macrorregiões do mundo emergente. O holofote de hoje está no Leste e Sudeste da Ásia e no Oriente Médio, regiões que somam 2,6 bilhões de habitantes e 54% das exportações brasileiras no agro. Porém o nosso futuro está depositado no Sul da Ásia (leia-se o subcontinente indiano) e na África – na soma, 3 bilhões de habitantes em rápido crescimento demográfico, mas que hoje respondem por apenas 12% das nossas exportações.

Temos de aprender a lidar com a China, esse nosso casamento inevitável de longo prazo, que demanda um relacionamento estratégico e equilibrado que gere maior diversificação e valor adicionado no comércio. Os chineses já respondem por um terço das nossas exportações do agro, porém altamente concentradas na soja em grãos.

Ao mesmo tempo, com prudência e equidistância, temos de intensificar e dar um novo rumo para as relações com os Estados Unidos, perdidas após duas décadas de desconfianças mútuas. No agro, os EUA são nosso maior concorrente, mas também um dos importadores mais promissores e sofisticados do planeta (mais de US$ 180 bilhões em importações agro, crescendo cerca de 7% ao ano), ao lado da China (US$ 178 bilhões em importações, crescendo cerca de 12% ao ano) e da União Europeia, com crescimento de 4% ao ano. Mas para os EUA exportamos apenas US$ 7 bilhões no agronegócio, quatro vezes menos que a nossa exportação de soja em grão para a China. Há muito por fazer!

Finalmente temos de avançar com o projeto de abertura comercial brasileira, ao mesmo tempo que retomamos as negociações comerciais que ampliariam, mesmo que tardiamente, a nossa integração das cadeias de valor do planeta.

Nosso segundo grande desafio global decorre das ações e repercussões das nossas políticas em três grandes áreas do agro: Saúde, Sanidade e Sustentabilidade, que chamaremos de 3S. Os maiores problemas de saúde e nutrição são a combinação perversa da falta de alimentos (820 milhões passam fome no mundo) com a má nutrição – 2,1 bilhões de pessoas com obesidade e doenças crônicas. Na sanidade vemos a eclosão de graves doenças e o desafio da eficiência do sistema sanitário. Na sustentabilidade os temas mais importantes para o Brasil são uso da terra e de insumos, desmatamento, clima e biodiversidade.

Publicado em Agronegócios
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