Se o Brasil saiu da recessão – e se ela não foi ainda mais severa –, deve agradecer ao universo do agronegócio e a todos os “astros” que nele orbitam. Desse universo fazem parte os grandes produtores de insumos, grãos, carne, frutas, energia; os pesquisadores que criam sementes, defensivos e processos cada vez mais eficientes; e as jovens e criativas mentes por trás de startups capazes de mudar o mundo com a ajuda da tecnologia.
O agronegócio hoje é resultado de muita ciência e tecnologia. Sem conhecimento não se faz nada na agropecuária, ou pelo menos não existe futuro para quem não aplica as melhores práticas no campo. Nesse sentido, a rede de comerciantes e a rede de revendas rurais têm hoje no país uma missão especial: a de serem os principais agentes de difusão da tecnologia, afinal, para vender no campo não basta ‘apenas vender’, precisa entregar, educar, ensinar a usar e aplicar o conhecimento.
No Brasil, dez mil produtores cultivam hortaliças, como alface, tomate, cebola, pimentão, pepino, entre outras, em uma área total de 800 mil hectares, o que equivale a propriedades com média de 80 hectares. Apesar de extremamente pulverizado entre pequenos produtores rurais, o setor movimenta R$ 17 bilhões anualmente.