Como no interior paulista faz calor na maior parte do ano, o modelo escolhido foi o em "arco geminado", que garante maior conforto térmico. Valdecir diz que o ideal é que a estufa tenha em torno de 1.000 m² e um pé direito de cinco metros. Isso facilita controlar a temperatura.
A estrutura conta com telas vazadas para que o ar circule. A temperatura fica em torno de cinco a seis graus a mais do que na parte externa.
Uma estufa como a de Valdecir tem um custo de cerca de R$ 70 mil, já com a irrigação e injeção de adubo, que é controlada por uma casa de máquinas. O investimento pode ser feito com financiamento do Programa Nacional da Agricultura Familiar (Pronaf), que tem juros mais baixos e que pode ser pago em até 10 anos.
Enquanto as estufas antigas ainda têm base de madeira, as novas já recebem estruturas metálicas, que duram mais. Valdecir explica que é preciso fazer tudo certo, porque o investimento é alto, exigindo assim uma alta produtividade por planta.
Reginaldo Cezar Pasquini foi um dos primeiros a conseguir o financiamento do Pronaf em Itápolis. Ele aumentou o investimento ao longo do tempo e já soma 3,5 mil metros de estufas para o cultivo.
Para ele, outra vantagem do financiamento é o seguro, que ajuda na manutenção depois que a construção está pronta, principalmente se houver prejuízo com temporais.
O engenheiro agrônomo Sílvio Carlos Pereira dos Santos diz que a única forma de reduzir custos é investindo em tecnologia. Ele lembra que o gasto pode até ser maior, mas que o retorno compensa.
Fonte NossoCampo