O analista de café do banco, Guilherme Morya, explica que o principal fator é a baixa produção na bienalidade negativa aqui do Brasil, colaborado também pela América Central. “Paralelo a isso, não podemos esquecer que o café conilon teve uma produção muito boa no mundo, em especial no Brasil nessa última safra. Então, com o déficit do arábica e o superávit que estamos estimando do conilon, teremos no final um déficit global de menos 4,1 no total”, apontou.
O analista prevê um cenário otimista em relação aos preços do café, especialmente devido ao déficit previsto para a safra 2019/2020. “O volume do café não alterou e a qualidade também vai impactar na questão dos preços, então temos uma previsão de uma leve melhora”, completou.
De acordo com Morya, a estimativa é de que os preços cheguem a US$ 1 dólar até outubro. “Tirando a volatilidade cambial, que tem um impacto muito forte, podendo atrapalhar e influenciar o mercado, esperamos que o café melhore um pouco”, disse.
Canal Rural.