Ashish Malik, CEO da empresa canadense, Abelha Vectoring Technologies (BVT), que criou o produto, diz que a “ideia por trás é usar abelhas como agentes de entrega dos produtos fitofarmacêuticos (PPP) que veio originalmente de um casal de cientistas da Universidade de Guelph, no Canadá. A vetorização de abelhas é uma maneira muito eficiente de fornecer um PPP para ajudar a gerenciar doenças e pragas que afetam uma colheita dentro ou ao redor da flor. A aplicação é muito direcionada e você precisa de muito menos PPP em comparação com uma aplicação de spray tradicional quando apenas uma pequena porcentagem do produto chega à flor”, comenta.
Atualmente, ela está registrada para cultivos de tomates, girassóis e amêndoas, e Malik diz que a empresa planeja analisar seu uso no controle da esclerotinia na canola. As colmeias de abelhas tratadas são alugadas pelos produtores de apicultores durante o período de floração da colheita para fins de polinização, sendo que no final da floração, o apicultor coleta as colmeias e passa para a próxima safra ou as abriga no inverno
Malik acrescenta que “as abelhas forrageiam todos os dias durante o período de floração e, portanto, o PPP é entregue em pequenas quantidades todos os dias, em oposição a uma aplicação de spray quando um PPP seria entregue apenas no dia da aplicação, então você tem 'picos' em oposição a uma entrega mais estável”.
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