"A soja tem sido muito importante para a economia nacional.?Além de ser utilizada na alimentação humana, é um recurso importante para a nutrição animal.?Tanto é que eventuais quebras de oferta podem gerar elevação de custos para várias cadeias produtivas, afetando pecuaristas, produtores de leite, avicultores, suinocultores e produtores de peixes, fazendo com que as carnes, o leite e os ovos fiquem mais caros para os consumidores", comenta a farmacêutica-bioquímica Eliane Kay, diretora executiva do Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Defesa Vegetal (Sindiveg).
A alta produtividade da soja é constantemente ameaçada por desafios ambientais – que incluem pragas e doenças – mais intensos no Brasil em relação aos outros países, devido ao clima tropical – ideias para os inimigos da agricultura. As plantas daninhas, especificamente, possuem grande potencial para devastar lavouras. Exemplos desses inimigos são a buva, o picão-preto, o capim-colonião e o capim amargoso, os quais, segundo estudos, podem reduzir a produção em até 60%.
"O capim amargoso, como outras plantas daninhas, entra em competição por água e nutrientes com a soja, o que atinge em cheio seu cultivo. Sem o manejo adequado do problema, considerando o máximo potencial da praga, o prejuízo poderia superar R$ 205 bilhões", comenta Eliane Kay. “Estudo da Embrapa indica que o custo de produção em lavouras infestadas por capim amargoso pode aumentar em, até 165%.”
O uso de herbicidas registrados e com comprovação científica representam a melhor opção para os agricultores no combate às plantas daninhas. "Por meio de um amplo ciclo de pesquisa e desenvolvimento, a indústria de defesa vegetal tem fornecido tecnologias seguras e inovadoras para auxiliar os agricultores no manejo desse importante problema fitossanitário. A eficiência dessas soluções tem ajudado o país a garantir safras recordes anuais", afirma a diretora do Sindiveg.
Os insumos agrícolas, antes de serem disponibilizados para comercialização e utilizados nas plantações brasileiras, passam por um rigoroso processo regulatório que leva, em média, cinco anos e envolve a avaliação pelo Ministério da Agricultura, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). É este sistema regulatório robusto que garante a segurança dos produtos para o produtor rural, para a população e para o meio ambiente.
As informações são dor Sindiveg.