Domingo, 03 Novembro 2024

Por: AGROLINK -Leonardo Gottems 

O Brasil é um dos países mais fortes do mundo no agronegócio, mas a comunicação ainda peca, segundo Gustavo Avelar, que é engenheiro agrônomo em Mato Grosso e atua com foco na gestão e certificação de propriedades em agricultura regenerativa. “ Se tem uma situação que me tira o sono é a desorganização na comunicação do agro a nível global. E se olharmos para realidade desse setor no Brasil é ainda mais crítica. Falta postura, posicionamento, investimentos em massa, estratégia e relacionamento com quem tem o poder da comunicação em massa nas mãos”, comenta. 

De acordo com ele, a agro sai muitas vezes como vilão. “Pela experiência que tenho, um dos motivos é a concentração das grandes empresas que conseguem atuar de forma mais próxima da mídia que minimiza o marketing negativo. Além disso a desorganização política do setor também contribui para a falta de ampla defesa sempre que necessária for em plenários, fóruns mundiais, políticas públicas governamentais, ações sociais, dentre outras atividades de atribuições apenas ou especialmente de agentes públicos, como vereadores, prefeitos, deputados (federais e estaduais), senadores, governadores, ministros e presidente”, completa.

 

“É preciso estar presente e investir tempo e sabedoria no negócio. Dispor de uma boa equipe técnica e trabalhar muito, já que mídia e pesquisa têm custo e esse é um ponto importante.  Veja bem, para mudar a visão que o consumidor final tem do agro é necessário investimento em comunicação e pesquisa. E eu explico o porquê.    

 

Primeiro, para comprovar que o agro é uma das principais ferramentas para a sustentabilidade do planeta são necessários estudos que comprovem o que já sabemos na prática, no nosso dia a dia nas fazendas. Só com pesquisas sérias e estudos honestos conseguiremos dados e fatos que mostrem e provem toda a sustentabilidade agropecuária. O segundo passo é comunicar esses dados. Mas de forma estratégica, com relacionamento, com clareza, continuidade,  embasamento, com comprovação, com fatos, com dados, com números e pesquisa”, conclui.

 

O início de um novo ano sempre traz a pergunta sobre como poderá ser a perspectiva da soja para os próximos meses. “A pergunta que mais quebra financeiramente os agricultores é: ‘E se subir mais?’. Ninguém quebrou por vender com algum lucro, qualquer lucro, mas muitos quebraram esperando preços imaginários, que nunca chegaram”, aponta o analista sênior da Consultoria TF Agroeconômica, Luiz Carlos Pacheco.

Após choque de oferta provocado pela pandemia, escassez de fertilizantes, mercado de óleo apertado e baixos estoques de metais agora são os motivos, segundo relatório.A economia global se direciona a outro choque de oferta. Desta vez, não serão fatores desencadeados pela pandemia. Uma escassez de fertilizantes, aliada a um mercado de óleo apertado e baixos estoques de metais deverão provocá-lo, avalia a hEDGEpoint Global Markets em relatório desta semana.

A inflação no preço dos fertilizantes, produtos de proteção de cultivos e mão de obra estão aumentando o número de agricultores dos Estados Unidos que recorrem a ferramentas e produtos agtech. A constatação é de uma nova pesquisa da McKinsey & Company.
O estudo, divulgado pelo portal especializado AgFunder, entrevistou 1.300 agricultores americanos, 80% dos quais citam o custo dos insumos como o maior risco para a lucratividade.

Uma projeção levantada pelo Departamento Técnico do Sistema Famasul com dados da Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores) destacou que a estimativa para a quantidade de tratores e máquinas agrícolas comercializadas no Brasil até o final de 2022 será de 68,8 mil unidades, aumento de 17,74% em comparação com os veículos vendidos no ano anterior. Este é o assunto do #MercadoAgropecuário desta segunda-feira (26).

Um novo combustível lançado nos Estados Unidos vai mudar os mercados de soja, derivados e hidrocarbonetos, apontam especialistas. O chamado HVO (Hydrotreated Vegetable Oil) é feito à base de soja e já está em fase experimental nos países bálticos e escandinavos, prometendo grandes mudanças na economia mundial.

O peixe surubim ou pintado foi incluído, pela primeira vez, pelo Ministério do Meio Ambiente, na lista de animais ameaçados de extinção. Isso quer dizer que, agora, a pesca desse peixe está proibida em todo o Brasil, incluindo a atividade esportiva do “pesque e solte”.

A União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica) considera positiva a abertura de painel contra a Índia na Organização Mundial do Comércio (OMC), anunciada nesta quarta-feira, 27, pelo governo Brasileiro. "Estamos seguros de que as atuais práticas indianas violam as regras de comércio e que o desfecho de uma painel será favorável para o Brasil. Mas temos esperança de que esse anúncio permita uma reavaliação do regime açucareiro por parte do governo daquele país e que possa considerar formas menos distorcivas de apoio ao setor, como a diversificação do uso da cana", disse, em comunicado, o diretor executivo da entidade, Eduardo Leão.

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