Os dados incluem os embarques de suco de laranja na forma concentrada e congelada e pasteurizado. No mesmo período, a receita com os embarques cresceu 14%, para US$ 1.1 bilhão. Segundo o diretor da CitrusBR, Ibiapaba Netto, a safra 2019/20 é uma das maiores dos últimos tempos e, por isso, existe a necessidade de as empresas reduzirem os estoques no Brasil.
“Exportação não é venda. Primeiro é preciso exportar para que depois a venda aconteça, e como estamos nesse período de movimentação, ainda não é possível saber o que é realmente movimentação de estoques e o que pode ser demanda. Portanto, vamos aguardar os próximos meses e ver como as exportações se comportam”, indicou Netto, em nota.
Principal destino do suco brasileiro, a União Europeia importou 450.000 toneladas entre julho e dezembro do ano passado, com alta de 36%. A receita cresceu 24%, totalizando US$ 775.3 milhões. Para os Estados Unidos, foram 112.000 toneladas nos primeiros seis meses da safra, com aumento de 1%. Em receita, o faturamento diminuiu 11%, para US$ 181.4 milhões.
Ainda segundo a CitrusBR, as exportações para a China cresceram 82% no período, totalizando 26.800 toneladas. A receita com os embarques para os chineses totalizou US$ 28.9 milhões, com aumento de quase 30%.
Valor Econômico