A produtividade ficará em torno de 10% a 15% menor da média do município. Até o momento, a estimativa está próxima de 85 sacas do grão por hectare, sendo que na temporada passada ficou acima das 90 sacas por hectare.
Em relação ao seguro agrícola, a liderança salienta que os agricultores não contrataram em função das cotações para o cereal estar mais elevada. “Com a produção menor e os preços maiores não precisou, mas no ano passado as referências estavam muito baixas”, comenta.
Comercialização
Até o momento, 70% do milho safrinha colhido na localidade já foram comercializados. As referências para o cereal disponível estão sendo cotado a R$ 21,00 a R$ 22,00 a saca. “Em vista aos valores do ano passado, os preços estão satisfatórios. Porém, a situação era para estar melhor se não fosse o tabelamento dos fretes”, aponta.
Fretes
O tabelamento dos fretes comprometeu todo o planejamento da safra de verão, em que as entregas de fertilizantes estão atrasadas no município. A expectativa é que o plantio da soja comece a partir do dia 15 de setembro. “Estou acompanhando as previsões e as chuvas vão chegar mais tarde. Então, vamos ter que fazer a semeadura depois de outubro”, destaca.
Após os preços mínimos para os fretes, não houve muitas negociações futuras para a soja na região. “Estava tudo travado, agora os produtores estão retomando as negociações futuras que está muito lenta se comparada ao mesmo período do ano passado”, finaliza.
Por: Fernanda Custódio e Andressa Simão
Fonte: Notícias Agrícolas