Por janeiro ser o fim da safra e fevereiro e março entressafra, a laranja apresenta uma subida de preços no primeiro trimestre.
Limão - O aumento do limão acontece no segundo semestre quando entra em fim de safra e entressafra à partir de agosto. Em janeiro inicia-se a safra da fruta e a colheita vai de fevereiro até julho. O consumo do produto associado com bebidas alcoólicas é comum em grande parte dos coquetéis de verão.
Banana - A banana nanica fica de entressafra em janeiro e fevereiro e só retorna em março. A redução de 3% na área de colheita somado ao granizo no Vale do Ribeira em São Paulo contribuem para que o primeiro trimestre registre um aumento de 8%.
Maçã - A entressafra da maçã fuji acontece em novembro e dezembro. A safra começa em março. Em 2020, a APAS estima aumento de até 9% por conta do atraso da colheita da maça tipo gala devido o inverno mais ameno e as chuvas em Santa Catarina que reportam mais doenças.
Tomate - O último trimestre de 2019 fechou com preços em baixa devido a maturação rápida por conta das altas temperaturas. Para o economista da APAS, Thiago Berka, a redução foi pontual uma vez que a área cultivada caiu 8,4% e sem perspectiva de melhora. Desta forma, ele espera um aumento de 20% até 30% no primeiro trimestre, já que na segunda semana de janeiro a Ceagesp reportou aumentos de até 50% nos preços.
Cenoura - Com aumento de área plantio na safra de inverno e a rentabilidade alta pela subida dos preços do primeiro semestre, muitos produtores migraram para a produção da cenoura. Assim a oferta é positiva no primeiro trimestre e o aumento de preço deve ficar limitado em 10%, já que em fevereiro termina-se a safra e março é entressafra.
Batata – O tubérculo foi uma das vilãs de 2019, quando passou quase todo o ano com fortes aumentos. O preço no atacado bateu recordes chegando ao maior preço da série histórica desde 2012. Segundo Berka, as causas da produção ruim foram uma menor área e baixa qualidade, além dos produtores segurando produção para garantirem o máximo de preço.
Cebola – 2019 foi um ano em que o Brasil aumentou 81% as importações argentinas e União Europeia devido à forte queda da oferta nacional causado por conta da queda de 12% de redução de área de plantio. Os produtores comemoraram os preços maiores e muitos migraram para aumentar a área plantada. Com a colheita de safra no primeiro trimestre, o preço deve abaixar, mas ficar próximo de 6%.
Alface – A verdura está com preços estáveis e a colheita 2020 indica 12% de aumento de área de plantio, mesmo assim, o crescimento do preço é de até 9%.
POR : Agrolink com inf. de assessoria