O diretor de Sanidade Vegetal do Ministério da Agricultura, Carlos Goulart, disse nesta segunda-feira, 5, que o processo de registro de defensivos é extremamente cuidadoso no Brasil. “São três ‘sins’. Se o produto não tiver sim do Ibama, sim da Anvisa, e sim do Mapa, ele não é registrado. Dois sins e um não, o produto é indeferido”.
Com safras de uva, maçã e oliveira praticamente concluídas no Rio Grande do Sul, produtores têm agora visão mais clara das perdas causadas possivelmente pelo agroquímico 2,4-D – aplicado no pré-plantio de lavouras de soja, justamente no período de floração dessas culturas. O Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin) projeta prejuízos na ordem de R$ 94,02 milhões com redução de 32% da colheita atual da uva. Levantamentos foram enviados ao Ministério Público Estadual (MP), que tem inquérito em andamento.