A partir da metodologia da pesquisa participante, observou-se que a venda direta de produtos agroecológicos a grupos de consumidores organizados também representa uma prática econômica e um processo de educação ambiental crítica. O aprendizado coletivo amplia-se para outras duas finalidades: a prática do consumo consciente e do comércio justo. O estudo confirma que um importante fator para a existência de comunidades aprendentes é a autogestão da organização social.
Conclui-se que a autogestão para o consumo coletivo agroecológico, como proposta emancipatória e pedagógica, é uma prática econômica sustentável, economicamente vantajosa, tanto aos fornecedores quanto ao grupo de consumo, além de agregar o fator educativo, que exige certos conhecimentos para exercer a crítica ao modelo de consumo convencional.
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Por Fernando Passos dos Santos, Leila Chalub-Martins – UnB