Ramos é o coordenador do programa IAC-Quepia de Qualidade de Equipamentos de Proteção Individual na Agricultura, iniciativa que com o apoio do setor privado pesquisa há mais de 13 anos a qualidade da produção da indústria brasileira e mundial de vestimentas protetivas agrícolas.
“A pesquisa em andamento visa à adoção de um método padronizado para conhecermos fraquezas e fortalezas de matérias-primas utilizadas na fabricação dos equipamentos de proteção individual. O resultado do trabalho trará ganhos de sustentabilidade a países agrícolas ao ajudar a reduzir a exposição do trabalhador rural e do ambiente a agentes químicos”, assinala Ramos.
Um dos pontos mais importantes do estudo que entra em fase final esta semana, conforme Ramos, é saber se as vestimentas protetivas usadas nas aplicações de agroquímicos devem ser descartadas como lixo comum ou tóxico ou se não necessitam ser descartadas, podendo ser reutilizadas para outros fins após lavagem e eventual descontaminação.
“Essa checagem indispensável para preservar a saúde no campo ainda não foi feita sob o olhar científico em nenhum lugar do mundo”, ressalta Ramos, que é também membro coordenador e representante do Brasil no Consórcio Internacional de Qualidade de Equipamentos de Proteção Individual na Agricultura.
Embrapa