Bactérias que promovem o crescimento das plantas, quando isoladas do solo, podem ter o potencial de serem usadas como biofertilizantes, sem causar a poluição das águas e promover alterações prejudiciais à terra, assim como ocorrem com a aplicação de fertilizantes químicos. Realizado dentro do Laboratório Nacional de Biorrenováveis (LNBR), do Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM) – organização social supervisionada pelo Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) –, esse estudo é coordenado pela pesquisadora Juliana Velasco e financiado após um acordo de cooperação entre a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) e a Agilent Technologies.
Depois de isolar bactérias do solo, a equipe de Juliana – que é bióloga e doutora em Biotecnologia – começou a identificar os chamados compostos orgânicos voláteis (COVs), produtos decorrentes do metabolismo das bactérias que favorecem o crescimento das plantas. “O objetivo, agora, é investigar e entender como o metabolismo da planta se altera por conta dessas moléculas sinalizadoras”, diz a especialista à Agência Fapesp.
Fonte: Revista A Lavoura