Foi publicada hoje (3) no Diário Oficial da União a portaria n° 131, que institui o Programa Nacional de Prevenção e Vigilância de Pragas Quarentenária Ausentes (Pnpv). O principal objetivo do programa é evitar o ingresso das pragas quarentenárias ausentes no país.
De acordo com a portaria, o programa também visa manter um sistema de vigilância para detectar e identificar as pragas nas áreas mais vulneráveis, além de aplicar medidas de mitigação de risco nos casos de suspeita de entrada de uma praga quarentenária ausente.
O programa prevê que sejam criados planos nacionais específicos de prevenção e vigilância para cada praga considerada como prioritária, a partir de critérios definidos pelo Departamento de Sanidade Vegetal do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento.
Livro
As 20 pragas e doenças que apresentam mais riscos para economia brasileira estão identificadas no livro livro “Priorização de Pragas Quarentenárias Ausentes no Brasil”. A publicação, elaborada pelo Departamento de Sanidade Vegetal em parceria com especialistas da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), será lançada nesta quinta-feira (4) no Mapa.
O principal objetivo do livro é desenvolver uma metodologia para priorizar as pragas de maior potencial de dano, desenvolver planos mais robustos de prevenção e evitar os riscos de entrada de novas doenças para as plantas. A partir da priorização, a publicação quer garantir atenção especial às pragas quarentenárias para o trabalho de vigilância e barreira sanitária, pesquisa e legislação.
Segundo a Coordenadora Geral de Proteção de Plantas do Mapa, Graciane Gonçalves, é importante prestar atenção às pragas que não são encontradas no Brasil, mas que requerem cuidados específicos e mais elaborados pelos riscos que trazem a saúde das plantas.
“Temos as pragas presentes, sob controle oficial, e as ausentes, que não estão no Brasil, mas são de preocupação. A nossa lista de pragas quarentenárias ausentes tem quase 700 pragas, mas dentre essas, algumas merecem um trabalho mais estruturado de prevenção pelo impacto que elas podem causar, pelos riscos que têm”, explica Graciane.
Fonte: Mapa.