“Economia brasileira vai crescer”, prevê Ricardo Amorim Divulgação.

“Economia brasileira vai crescer”, prevê Ricardo Amorim Destaque

Escrito por  Jul 24, 2019

"Provavelmente já começa no último trimestre deste ano, mas ganhará força a partir do ano que vem"

Na visão do economista Ricardo Amorim, o ciclo atual da economia brasileira é de crescimento e as perspectivas devem melhorar, principalmente a partir do ano que vem. A afirmação foi feita em Chapecó, durante a palestra “Por que a economia deve melhorar e surpreender positivamente nos próximos anos?”, realizada no 5º Seminário de Desenvolvimento de Lideranças da Unoesc.

“Há nove trimestres a economia voltou a crescer, mas num ritmo fraco. Para piorar, no primeiro trimestre deste ano o PIB caiu 0,2%. Por que isso aconteceu? Porque havia expectativa que depois da eleição o governo conseguiria avançar rapidamente em vários campos importantes. Porém, o que vemos é uma coordenação política bagunçada, o que acabou matando as expectativas positivas que havia”, afirma Amorim.

De acordo com ele, o que vai direcionar a perspectiva da economia brasileira nesse momento é a aprovação da reforma da previdência – da qual o economista acredita que será aprovada. Isso, diz Amorim, vai acabar com o último grande problema macroeconômico brasileiro: o desequilíbrio das contas públicas.

“Os outros dois já foram resolvidos: um era inflação alta e o outro o desequilíbrio das contas externas. A única coisa que sobrou é que o governo continua gastando muito mais do que arrecada. Afastar isso deixará o Brasil pronto para receber um monte de investimentos, o que gerará mais emprego e consumo. É todo um círculo virtuoso que vem pela frente que é exatamente o que eu acredito que vai acontecer. Provavelmente já começa no último trimestre deste ano, mas ganhará força a partir do ano que vem. É por isso que a economia brasileira deve, nos próximos anos, surpreender e crescer mais do que a grande maioria hoje imagina”, projeta.

Ele lembra que o Brasil é o terceiro país (dos 156 emergentes) que mais arrecada impostos, mas ainda assim, gasta mais do que arrecada: “A Previdência sozinha, somando União, Estados, Municípios e INSS terá um déficit de R$ 400 bilhões. As outras contas do governo têm um superávit de R$ 260 bilhões, o que significa o seguinte: o buraco vem mais que integralmente da Previdência. Por isso a importância da reforma”.

Vencida a reforma da previdência, ele projeta condições para o próximo passo que é a reforma tributária, com simplificação de impostos e redução da carga tributária. “Em paralelo a isso tem toda uma agenda de diminuir burocracia e de facilitar negócios que já está avançando porque é uma agenda mais simples. A economia tem ciclos de altos e baixos e estamos agora na fase de recuperação. Estamos na hora de oportunidades”, conclui.

 

 

Fonte: Agrolink.

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