No caso de adubação química as formulações mais usadas estão as chamadas de cobertura que são parceladas.
No plantio do tomate de mesa, que é aplicada de acordo com o desenvolvimento da cultura. Em alguns casos é recomendada adubação a cada quinze dias para viabilizar que os nutrientes sejam absorvidos pelos frutos de forma constante e assim a colheita também não tenha interrupção.
No tomate produzido em escala industraial são indicadas três adubações de cobertura com intervalos menores que variam de 7 a 14 dias.
O produtor precisa verificar a disponibilidade de macro e micronutriente sempre porque solos ácidos exigem uma maior disponibilidade.
Nesses casos também é bom atentar para os níveis de pH do solo pois quando se trata de pH ácido, o que é observado na grande maioria dos solos brasileiros, a disponibilidade de nutrientes no solo pode ser afetada, comprometendo a assimilação pelas plantas.
Outro tipo de adubação indicada para uma boa colheita de tomates é a orgânica, que utiliza resíduos orgânicos tanto de origem animal, vegetal como agroindustrial.
A aplicação deve ser feita com a antecedência de pelo menos quinze dias antes do transplante, misturado ao adubo químico de plantio, cuja composição indicada, geralmente é em média 50% do nitrogênio, 30% do fósforo e 70% do potássio misturado como esterco de animais.Este tipo de adubação é considerado o mais apropriado para diferentes tipos de solo, inclusive solos ácidos.
Qual a vantagem da adubação orgânica?
Segundo pesquisas a Embrapa, a adubação orgânica, comprovadamente eleva a capacidade de troca de cátions nos solos arenosos ou intemperizados; Aumenta a capacidade de retenção de água; garante a estabilidade da temperatura do solo.
Sem falar que aumenta a disponibilidade de nutrientes no solo de maneira significativa no processo de mineralização.
Mas a principal vantagem é que a adubação orgânica feita de maneira correta é, mais barata em relação às intervenções químicas, o que diminui custos de produção.