Segundo Cintya Bassi, nutricionista e coordenadora de Nutrição e Dietética do São Cristóvão Saúde, os termos "orgânico" e "transgênico" representam classificações completamente distintas. “Os alimentos orgânicos são aqueles produzidos sem a utilização de fertilizantes, agrotóxicos e pesticidas. Por isso, são cheios de vantagens, entre elas, maior valor nutricional, porém ainda têm um custo mais elevado”.
No Brasil, destacam-se como principais alimentos orgânicos a cana, soja, cacau, gengibre, guaraná, manga, morango, pêssego, tomate e uva, conforme afirma o Grupo São Cristóvão Saúde. Identificar se um produto é orgânico é simples: basta verificar se o rótulo apresenta um certificado de procedência. A crescente demanda por alimentos orgânicos e de base agroecológica não apenas fortalece a saúde, mas também apoia os produtores da agroecologia familiar, contribuindo para um sistema alimentar social e ambientalmente sustentável.
Já os alimentos transgênicos são modificados geneticamente e produzidos em laboratório. “O consumidor consegue os identificar através de um ‘T’, com triângulo amarelo, na embalagem”, destaca a nutricionista.
Os alimentos transgênicos, por sua vez, são geneticamente modificados em laboratório. A criação do símbolo, estabelecido pela Portaria nº 2.658/2003 do Ministério da Justiça, é obrigatória na embalagem de produtos OGMs (Organismos Geneticamente Modificados) ou que contenham esses organismos.
O Brasil emergiu como o segundo maior produtor mundial de transgênicos, com 21,4 milhões de hectares plantados. milho, arroz e soja lideram a produção transgênica, representando 16% dos 134 milhões de hectares cultivados globalmente em 2009.
Agrolink -Seane Lennon