CNA defende renovação de convênio que reduz cobrança de ICMS sobre insumos Divulgação.

CNA defende renovação de convênio que reduz cobrança de ICMS sobre insumos Destaque

Escrito por  Mar 16, 2019

Fim do convênio elevará custo de produção, carga tributária e inflação dos alimentos

A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) defende a renovação do convênio que reduz a carga tributária incidente sobre insumos agropecuários.

Caso contrário, o fim do Convênio ICMS nº 100/1997, do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), elevará em até 14,3% o custo de produção da atividade rural e a carga tributária em até R$ 40 bilhões, além de comprometer os preços dos produtos que compõem a cesta básica.

 

 

A medida expira em 30 de abril deste ano. Por meio dele, há uma cobrança menor do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), de 30% a 60%, sobre a comercialização interestadual de insumos, o que ajuda a reduzir o custo de produção para os produtores rurais. Nas operações internas, há a isenção do imposto.

 

 

“Caso o cenário de não renovação do Convênio se consolide, algumas atividades agropecuárias que hoje estão com margens de lucro favoráveis passarão a ter resultados negativos, o que poderá comprometer a manutenção dos produtores na atividade no médio prazo”, alerta a CNA em nota técnica.

 

 

A entidade analisou o impacto do fim do convênio nas culturas que fazem parte do Projeto Campo Futuro, no qual a entidade levanta os custos de produção da atividade agropecuária em todo o País.

A bovinocultura de leite em regime de semiconfinamento no Rio Grande do Sul terá um aumento de 14,29% no Custo Operacional Efetivo (COE), enquanto a alta do custo da soja em Mato Grosso chegará a 11,92%.

Também na publicação, a CNA ressalta que vários produtos, em alguns estados, já vêm apresentando resultados negativos  e terão a situação agravada, como café, cana-de-açúcar, feijão, maçã, milho e trigo.

“Espera-se uma sensibilização do Poder Executivo Federal, estados e parlamentares para a manutenção do benefício, pois devemos lembrar que o setor agropecuário representa 22% do Produto Interno Bruto do Brasil, emprega 32% da mão-de-obra e é o setor responsável por 44% das exportações”, justifica a CNA.

 

 

Fonte: Agrolink.

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