No geral, as estimativas de perdas aumentam para 10,1-28,1% para o trigo, 24,6-40,9% para arroz, 19,5-41,1% para o milho, 8,1-21,0% para batata e 11,0-32,4% para soja. O estudo também forneceu estimativas para 137 pragas que afligem as culturas em todo o mundo e nas principais regiões de produção e consumo de culturas alimentares, noroeste da Europa, este dos Estados Unidos e sul do Canadá, Sul do Brasil e norte da Argentina, Planícies indo-gangéticas no sul da Ásia, planícies da China, Sudeste Asiático e África Subsaariana.
Os resultados permitiram aos cientistas medir o impacto da saúde das plantas na segurança alimentar global e forneceram dados cruciais sobre o impacto de patógenos e pragas emergentes. Além disso eles podem ser usados para definir ou reforçar as prioridades de pesquisa quando se trata de gerenciar a saúde da cultura.
Segundo os pesquisadores, patógenos e pragas que atacam as culturas são um fardo real para a saúde das plantas e a produção global de alimentos, sendo que eles sofrem um pesado tributo econômico e pressionam a segurança alimentar. Embora muitos participantes diferentes na produção de culturas alimentares relatem perdas, é muito difícil quantificar as perdas de rendimento e fazer comparações entre diferentes culturas, agroecossistemas e regiões.
Fonte: AGROLINK -Leonardo Gottems