De acordo com a engenheira agrônoma e instrutora credenciada do Senar-MT, Thayssa Cristina, o sistema apresenta diversas características que facilitam o manejo – embora exija maior conhecimento técnico da mão-de-obra.
Thayssa explica que uma das vantagens aparece logo na implantação do sistema, muito mais “simples” que o de um novo tanque escavado. Outro benefício está relacionado à água: além do consumo ser menor quando comparado a um “tanque tradicional”, o tanque suspenso oferecer menor risco sanitário. A otimização do espaço também é um ponto positivo.
Para quem deseja investir na instalação dos tanques suspensos, a especialista recomenda a verificação do espaço disponível que o sistema irá requerer. O tanque pode ser circular, quadrado ou retangular. Já a fonte de água pode ser uma nascente, outro curso de água principal, um canal de irrigação ou um açude.
A escolha da cor interna do tanque também é importante. Espécies que possuem comportamento mais “agressivo” geralmente preferem cores mais escuras, explica a engenheira, que também recomenda planejamento na hora de definir o método de produção e o objetivo de uso do tanque; e atenção especial com a disponibilidade da água.
O tema foi assunto no Bom Dia Senar-MT desta quarta-feira (13). Segundo Thayssa, um dos motivos que têm despertado a atenção dos piscicultores para os tanques suspensos, é a possibilidade de agilizar o processo de engorda dos peixes. E isso significa otimizar o uso do tanque, o que também permite o alcance de maior produtividade. Confira as dicas da especialista para quem deseja intensificar ou até mesmo iniciar na atividade.
Para quem deseja saber mais sobre a atividade, o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar-MT) oferece cursos e treinamentos no assunto. Basta entrar em contato com o sindicato rural de seu município.
Fonte: Canal Rural.
