ato Grosso registrou aumento de 8,99% nos abates entre 2018 e 2017, saindo de 4,96 milhões para 5,40 milhões de cabeças abatidas. De acordo com a Acrimat - associação dos criadores -, os dados correspondem à expectativa do setor devido o aumento na oferta de animais que já havia sido registrado.
Colheita já começou em algumas lavouras da cidade e nem mesmo as chuvas previstas para os próximos dias na região devem recuperar esse cenário. Negócios estão travados há 60 dias e preços baixos não animam os produtores.
Fonte: Notícias agrícolas.
De acordo com modelos climáticos do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC, sigla em inglês), é provável que até o final deste século as temperaturas da terra atingirão seu ponto mais alto desde o fim da era glacial mais recente.
É possível observar que a temperatura tem aumentado nos últimos anos. E não são somente os humanos que sofrem com o calor excessivo, acarretado por estas mudanças climáticas. As altas temperaturas podem afetar drasticamente o desenvolvimento de plantas nas diferentes fases das culturas, e, principalmente, durante a germinação, podendo reduzir ou inibir a germinação das sementes. O que ocasiona diversos prejuízos para o produtor.
O sucesso da produção olerícola dependerá de muitos aspectos, e dentre eles um dos mis relevantes é um aceitável estabelecimento de plântulas no campo, fator que está diretamente relacionado com a germinação das sementes.
Na produção olerícola, o período compreendido entre a semeadura e o estabelecimento das plântulas é uma fase crucial. E quem está envolvido na cadeia produtiva de hortaliças, busca constantemente sementes de alta qualidade, com condições que permitam a máxima germinação em um menor tempo possível e com máxima uniformidade de plântulas.
O retorno do homem ao campo mostra o crescimento e oportunidades do setor da horticultura. Segundo o Sebrae, Instituição que apoia micro e pequenas empresas, estima-se que cada hectare de hortaliças gere, em média, entre 3 e 6 empregos diretos e um número idêntico de empregos indiretos. Além disso, a produção de hortaliças apresentou grande destaque no setor de agronegócio brasileiro. O mercado de sementes de hortaliças, por exemplo, teve crescimento de quase 700% entre os anos de 2001 e 2015. No início da década passada, o valor total do setor era estimado em R$ 114,4 milhões e, em 2015, alcançou o valor de R$ 800 milhões, Segundo dados da Associação Brasileira para o Comércio de Sementes e Mudas (ABCSem).
O desenvolvimento se dá a investimentos em inovação tecnológica nos sistemas de cultivo das principais culturas e na modernização de maquinários e materiais . Além disso, esse crescimento pode ser atribuído à mudança de padrão de consumo das hortaliças pela sociedade, cada vez mais preocupada em manter uma alimentação saudável. E, uma vez que o consumo aumenta, a comercialização cresce. Estima-se que entre 55% e 60% do volume de hortaliças é comercializada pelos mercados atacadistas, que movimentam uma média anual de 15 milhões de toneladas de hortaliças oriundas da produção nacional e importada, totalizando um valor no atacado superior a R$ 10 bilhões. Adicionalmente, existem os processos de vendas diretas por produtores, em geral, destinadas às feiras livres locais, sacolões, supermercados ou mercados sobre veículos.
Nesse cenário de oportunidades está havendo um movimento de retorno do homem ao campo. “A cada dia percebemos novos casos de pessoas que tiveram a experiência de viver e se capacitar na zona urbana, mas percebendo as oportunidades no agronegócio voltam a propriedade da família para empreender”, observou Andrei Santos, diretor de planejamento estratégico da ISLA Sementes, empresa que aposta na cultura do Campo.
Andrei observa ainda que a horticultura é “um mundo à parte” caracterizado pela grande diversidade de produtos pela agricultura familiar e pelo cultivo em pequenas áreas. “O grande impacto da horticultura na economia está no número de empregos que gera, é um dos grandes empregadores do campo”, contou.
Oportunidades
Andrei conta também que a horticultura tem muito espaço para crescer e é uma grande oportunidade nos tempos de crise em especial para aquele empreendedor que estiver atento as atuais e futuras necessidades do mercado. “Aqueles produtores que perceberem a importância da rastreabilidade na segurança alimentar, diversificarem o portfólio com foco em valor agregado e melhorarem a técnica de cultivo tem espaço garantido neste mercado”, chama a atenção.
com a perspectiva de geração de negócios na horticultura é possível observar um retorno da cidade para o campo ou mesmo a ideia de permanecer no campo só saindo para estudar. Andrei conta que, em geral, descendentes de produtores que tiveram a experiência de viver e se capacitar na zona urbana, percebendo as oportunidades no agronegócio voltam a propriedade da família para empreender. “Existe oportunidade em todos os elos da cadeia, da semente ao consumidor final”, avalia.
Atenta a este cenário a ISLA tem investido cada vez mais na qualidade do atendimento ao cliente e na qualidade do produto que comercializa lançando muitos produtos diferenciados e mantendo um portfólio altamente competitivo de sementes híbridas de alto desempenho. Inovação na linha de produtos aliada a melhoria constante dos processos, ao investimento em novas tecnologias e a formação de uma equipe de profissionais altamente qualificada tem proporcionado ótimo resultados em meio a um momento tão difícil da economia Brasileira. “Depois de fechar 2015 com um crescimento de 22%, estamos com um resultado acumulado em 2016 que indica que fecharemos o ano com um resultado ainda melhor”, finaliza Andrei.
Fonte: Canal do horticultor.
São Paulo, 1 – A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) realizou um estudo sobre o perfil tecnológico do produtor de hortaliças. “O estudo vai nos dar uma visão mais ampla da produção de frutas e hortaliças no Brasil. Iremos trabalhar esses dados para transmitir segurança ao consumidor e agregar valor ao produto que ele está levando para casa”, disse, em nota, Bruno Lucchi, superintendente técnico da CNA.
Adesão facilita comércio e aperfeiçoa sistema brasileiro de padronização e inspeção
São milhões de toneladas de solos produtivos perdidos nas enxurradas. País descuida de seu principal legado, o solo produtivo. João Batista Olivi entrevista o especialista Afonso Peche, do IAC, no Notícias Agrícolas.
A produção da safra de verão no Brasil vive um cenário no qual estão ocorrendo perdas provocadas pelas chuvas e pela ausência delas. Mas existe ainda uma outra perda que se espalha pelas lavouras, que é a de solos produtivos.