Ad van Adrichem, gerente geral da Duijvestijn Tomatoes, explica que “a Holanda está bastante cheia. Nossa terra é bastante cara e a mão-de-obra é cara, por isso precisamos ser mais eficientes do que outros para competir. E essa competição impulsiona a inovação e a tecnologia”.
Duijvestijn Tomatoes é um exemplo de agricultura sustentável e inovadora. Desde 2011, utiliza energia geotérmica para aquecer suas estufas, e as plantas crescem em um sistema hidropônico para usar menos água. Os tomates são cultivados em pequenos sacos de substrato de lã de rocha, feitos da fiação de rochas basálticas fundidas em fibras finas, que contêm nutrientes e permitem que as plantas absorvam água mesmo quando os níveis de umidade são baixos.
Nenhum pesticida é usado e os canos da fazenda desperdiçam CO2 nas estufas de uma refinaria de petróleo local da Shell, que as plantas precisam cultivar e que reduz o dióxido de carbono sendo liberado na atmosfera. A estufa possui um teto de vidro duplo para conservar o calor, além de luzes LED, o que significa que as plantas podem continuar crescendo durante a noite.
Tudo isso significa que a equipe da Duijvestijn pode produzir rendimentos mais altos de tomate, em menos espaço, usando menos recursos. "Nossas estufas cobrem uma área de 14 hectares e produzimos cerca de 100 milhões de tomates por ano", diz van Adrichem.
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