“Isso refletirá também nos projetos de expansão das cooperativas de crédito e de transporte. Para as de saúde, como também para as de outros ramos mais focados no meio urbano, o crescimento da economia brasileira irá contribuir com a retomada dos planos de expansão”, disse Ricken em mensagem de fim de ano para os cooperados.
Segundo ele, 2019 foi positivo para as cooperativas. “Foram investidos em novas estruturas produtivas mais de R$ 2 bilhões. O período também foi marcado pela expansão da atuação de cooperativas em outras regiões, especialmente as de crédito e agropecuárias”.
Ricken acrescentou que as cooperativas do Paraná encerraram o ano “com estimativa de faturamento de R$ 85.9 bilhões e sobras de R$ 3.54 bilhões, gerando R$ 2.2 bilhões em impostos”.
O presidente da Ocepar disse ainda que no fim deste ano as cooperativas agropecuárias retomaram os investimentos. “As do ramo crédito inauguraram mais agências no Paraná e em outros estados, enquanto as do ramo saúde implantaram equipamentos próprios de atendimento a seus cooperados e usuários”.
E as expectativas de investimentos em 2020, segundo Ricken, chegam a R$ 3.8 bilhões,”englobando, por exemplo, projetos de agroindústrias, armazenamento, tecnologia, infraestrutura e distribuição, mais unidades das cooperativas de crédito e, nas de saúde, laboratórios e hospitais próprios”.
Em relação ao trabalho do Ministério da Agricultura, o presidente da Ocepar destacou a abertura de mais mercados internacionais para os produtos brasileiros.
Na sanidade agropecuária, o Paraná foi reconhecido pelo governo federal como área livre de aftosa sem vacinação, bem como por sua segregação do grupo de 14 estados sem peste suína clássica. “Foram medidas importantes para a conquista de mais espaço para as carnes no mercado mundial”, afirmou Ricken.
SNA
