Sábado, 02 Novembro 2024

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Brasília (12/07/2022) – A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) participou da reunião da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva de Leite e Derivados do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) na terça (12). Os participantes debateram, entre outros temas, as linhas de pesquisa e contribuições que a Embrapa pode apresentar ao setor produtivo para contribuir com a mitigação dos gases de efeito estufa pelos bovinos, tendo em vista os compromissos assumidos pelo Brasil durante a 26ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP-26).

Brasília (08/07/2022) – O papel dos bioinsumos no Manejo Integrado de Pragas (MIP) foi tema de uma live promovida pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), na quinta (7).Os bioinsumos são produtos de origem biológica, como microrganismos, insetos, biomassa e diversos biopreparados, utilizados para o controle de pragas e também para a nutrição das plantas, impactando positivamente a produção agropecuária.

Muito se tem falado, nas últimas décadas, sobre as mudanças climáticas globais, colocando o homem como o grande catalisador desse fenômeno e apresentando projeções catastróficas sobre o futuro do planeta e suas consequências sobre a biodiversidade.O pesquisador Dr. Eduardo Oliveira, integrante do Laboratório de Fisiologia Vegetal da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP-USP), estuda os efeitos do aumento da concentração de gás carbônico na atmosfera sobre as plantas e as formações vegetais, podendo falar com um pouco mais de propriedade, aos alunos do programa Adote um Cientista, sobre o assunto.

Do Agrolink: Cientistas - e jardineiros - sabem há muito tempo que as plantas crescem mais altas e florescem mais cedo quando são sombreadas por vizinhos próximos. Agora, pela primeira vez, pesquisadores do Salk Institute mostraram o funcionamento interno detalhado desse processo.

Para chegar a um compromisso no horário certo, há momentos em que chamar um transporte particular será a opção mais rápida e confiável – a não ser que o motorista erre o caminho. Para algumas espécies de plantas, que dependem de aves migratórias para a dispersão de sementes em longas distâncias, a carona está na contramão do que elas precisam para se adaptarem ao aquecimento global.

A cobertura tem função de proteção do ambiente contra algum dano causado por intempéries, como chuvas pesadas, ventos, excesso de radiação, granizo, etc. Nesse caso, as proteções garantem a integridade da cultura. As coberturas também podem ser usadas para adequar o microclima do ambiente de forma a favorecer o crescimento vegetal, e mesmo desfavorecer o ambiente ao desenvolvimento de pragas e doenças.

Tipos de coberturas

As coberturas podem ser classificadas em dois grupos básicos: coberturas impermeáveis, que no Brasil se resumem basicamente aos filmes agrícolas de polietileno de baixa densidade aditivados; e as coberturas permeáveis, que são as telas de proteção.

Há,ainda, a combinação dos dois,como o uso de filme para proteção contra a chuva e da tela como subcobertura para controlar a radiação solar e, consequentemente, a carga térmica incidente, que implica diretamente no controle da temperatura.

Os filmes agrícolas, assim como as telas, devem ser recomendados agronomicamente em função da sua transmissividade e difusão de radiação solar. Empresas da mais alta tecnologia chegam a oferecer diferentes opções de transmissividades por bandas da radiação, como ultravioleta, luz fotossinteticamente ativa e infravermelho.

A recomendação em termos construtivos, ou seja, de resistência, deve ser em função da resistência e durabilidade, e não apenas da espessura ou “micragem“.


Classificação

As telas agrícolas podem ser classificadas em função da sua finalidade:

1º Telas de sombreamento, que sedestinam a fazer sombra, como as telas pretas e brancas;

2º Telas térmicas, aquelas com propriedades especiais de transmissão de infravermelho, algumas com alumínio e outras com aditivos especiais de bloqueio de infravermelho;

3º Telas fotosseletivas ou conversoras, são as que podem selecionar os comprimentos de onda de luz que promovem algum tipo de resposta à planta;

4º Telas mistas térmicas-fotosseletivas, lançadas recentemente no mercado com um efeito anti-estiolântico considerável para a maioria dos cultivos, ao mesmo tempo em que controlam a temperatura, chamada de Luxinet;

5º Telas anti-insetos, que podem proteger o ambiente da infestação por insetos devido tanto ao tamanho dos orifícios quanto às características de reflexão de raios ultravioletas;

6º As telas ainda podem ser classificadas pela sua resistência e durabilidade: as de monofilamento, mais resistentes a rasgos e duráveis, são feitas com fios de 110 a 290 micra; e as telas do tipo raschel feitas de fitas de ráfia de 20 a 35 micra.

Mais produtividade

São inúmeras as vantagens do cultivo protegido, porém, o projeto da estrutura e a escolha da cobertura são fundamentais para o sucesso do empreendimento. Um exemplo: não há porque recomendar um filme difusor de luz em climas onde já se tem uma grande quantidade de luz difusa devido às nuvens, que difundem a luz natural, mas também diminuem a intensidade dela.

Para um caso assim, melhor seria escolher um filme com baixa transmissividade de ultravioleta para se evitar os danos por golpes de sol, que é o fenômeno que se dá devido à alternância entre nuvens no céu e sua ausência.

Outro exemplo: há cultivos que não apresentam problema em ser irrigados por aspersão e o molhamento da chuva não causa problema, e sim o impacto, como é o caso da maioria das variedades comerciais de alface. Para este caso, sobretudo em locais mais quentes, é recomendada somente a tela, e não o filme agrícola.

Mas que tela colocar? Isso dependerá do local (latitude e altitude), da orientação da declividade do terreno, amplitude das temperaturas e umidades relativas entre as estações e outros fatores locais que deverão ser levados em conta pelo produtor. Essa recomendação é muito importante, pois no caso de o produtor ter um bom resultado apenas com um telado é altamente interessante, já que o investimento é muito menor do que no caso de o produtor necessitar da estufa agrícola coberta com filme agrícola.

Aumento produtivo

Quando comparamos produção de campo com o cultivo protegido de um projeto profissional, ou seja, com um projeto agrícola e agronômico, os resultados são incontestáveis. Tanto a produtividade quanto a qualidade aumentam, proporcionando valor agregado maior.

O uso de defensivos químicos tende a diminuir drasticamente, agregando valor às hortaliças colhidas, sendo uma excelente ferramenta para a produção orgânica, pois por meio do manejo do ambiente pode-se controlar a infestação e infecção de vários agentes causadores de enfermidades vegetais.

Da CNA Brasil - Brasília (06/07/2020) – A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) promoveu na quarta (6), em Brasília, um encontro com adidos agrícolas do grupo Diplomatas da Agricultura no Brasil (DAB) para apresentar o trabalho institucional do Sistema CNA/Senar.

Uma legislação para determinar o marco regulatório do uso de bioinsumos é favorável à agricultura brasileira, mas o controle fitossanitário e a qualidade dos produtos precisam ser garantidos, disseram nesta quarta-feira (6) os debatedores da segunda audiência pública da Comissão de Meio Ambiente (CMA) para debater o PL 3.668/2021.

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