O assunto foi apresentado pelo pesquisador da Embrapa Gado de Leite, Luiz Gustavo Pereira, que destacou as linhas de pesquisa conduzidas pela empresa no sentido de contribuir com uma maior eficiência na produção com redução das emissões dos gases.
Foram mostradas tecnologias para atuação no ambiente ruminal, manejo de pastagens e alimentação dos animais, entre outras. “Hoje, a maior parte dos parâmetros utilizados para a mensuração da emissão de gases são baseados em modelos europeus ou norte-americanos, os quais superestimam as emissões de gases da agropecuária brasileira.
É necessário que haja a tropicalização desses indicadores para que possamos comprovar a contribuição que a agropecuária pode oferecer para o Brasil cumprir com os compromissos assumidos na COP-26”, afirmou o presidente da Câmara e da Comissão Nacional de Pecuária de Leite da CNA, Ronei Volpi.
Outro tema discutido no encontro foi a necessidade de regulamentação da nomenclatura dos produtos de origem vegetal similares aos lácteos, em razão do risco que representam ao induzir os consumidores ao erro com a utilização da terminologia “leite”. Segundo o assessor técnico da CNA, Guilherme Souza Dias, a CNA vem trabalhando ações a respeito do assunto e apoia o PL nº 10.556/2018, da deputada federal Tereza Cristina (PP-MS), que estabelece a especificação correta da palavra “leite” nas embalagens e rótulos de alimentos.
Os integrantes da Câmara também analisaram a situação atual do PL 1.293/2021, sobre o autocontrole, que deverá entrar na pauta do Senado Federal nos próximos dias ou após o recesso parlamentar. A deputada federal Aline Sleutjes (PROS-PR) esteve presente na reunião e falou sobre o papel do Brasil na questão da segurança alimentar e na produção sustentável.
Da Assessoria de Comunicação CNA Foto: Wenderson Araujo