Um movimento da Associação Brasileira dos Produtores de Soja (Aprosoja) para acabar com a chamada Moratória da Soja na Amazônia coloca em risco um mercado de mais de 5 bilhões de dólares por ano do Brasil na Europa, afirmou à Reuters uma dirigente da Fediol, a associação das indústrias de óleos vegetais e farelos da União Europeia.
A Tanzânia busca aumentar suas terras cultivadas com café atraindo novos agricultores das regiões sul do país, à medida que também procura aumentar a produção do grão, de 66 mil toneladas para 100 mil toneladas nos próximos quatro anos.
A última semana foi de ganhos para os contratos futuros do café, principalmente no dia 20 de novembro, quando romperam resistências devido à perspectiva de agentes que haverá déficit na oferta global, em função da menor safra do Brasil, ainda que esses fundamentos não sejam novos.
A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) apoiou a assinatura de um memorando de entendimento entre o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e a organização não governamental Climate Bonds Initiative (CBI) para o desenvolvimento do mercado de títulos verdes no setor agropecuário brasileiro.
O documento foi assinado pela ministra Tereza Cristina na última quinta (21), durante evento sobre oportunidades de investimentos na agricultura sustentável, em Nova York. Com este ato, o Mapa busca estimular novas fontes de financiamento do agro, promovendo práticas e tecnologias sustentáveis.
A CNA apoia essa iniciativa e tem trabalhado para aumentar o uso de fontes não tradicionais de financiamento para o setor como os títulos verdes, chamados de green bonds.
“Existe espaço para diversificação das fontes de crédito para o agro e os títulos verdes se apresentam como uma forma de potencializar a captação de recursos no mercado, principalmente com investidores internacionais e institucionais”, afirmou a assessora técnica do Núcleo Econômico da CNA, Gabriela Coser.
A Confederação é uma das parceiras da Climate Bonds Initiative no Plano de Investimento Verde da Agricultura Brasileira, que será lançado em 2020, e servirá como um guia para apresentar a investidores as oportunidades na agricultura.
“Estamos trabalhando para desenvolver iniciativas com potencial de financiamento, como as práticas sustentáveis já adotadas pelos produtores, mas que ainda não possuem benefício financeiro. A intenção é impulsionar cada vez mais essas práticas. Por isso, estamos atuando para que essas iniciativas atraiam investimentos internacionais e domésticos”, afirmou Grabriela.
Neste ano, a CNA fez várias ações para alavancar a participação dos títulos verdes no mercado de crédito rural. Veja algumas:
Em março, a entidade participou de encontros com a ministra Tereza Cristina para discutir a importâncias desses títulos como mais uma fonte alternativa de financiamento para os produtores e para desenvolver diretrizes políticas nacionais para permitir o acesso de outros países às finanças verdes.
Em abril, a CBI foi parceira da CNA no seminário “Agro em Questão – Energias renováveis: tornando a agropecuária mais sustentável e econômica”. Segundo Gabriela Coser, o agro tem papel fundamental no aumento da inovação, geração e utilização de energias renováveis, como biogás, solar e eólica.
“Os títulos verdes são uma oportunidade para geração de energia para tornar o setor cada vez mais sustentável e econômico”, disse Coser.
No mês de julho, a CNA apresentou ao presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, propostas para estimular o financiamento privado no agro e a melhoria do ambiente de negócios no setor.
Depois de 48 horas consecutivas dedicadas à busca de soluções inovadoras para a cafeicultura, o projeto elaborado para facilitar a gestão do custo de produção venceu a maratona tecnológica de inovação na Semana Internacional do Café, em Belo Horizonte (MG).
Um grupo de representantes do Serviço Nacional de Aprendizagem da Colômbia (Sena) visitou o Centro de Excelência em Fruticultura do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), em Juazeiro (BA), de 19 a 22 de novembro, para conhecer o modelo brasileiro de educação profissional com foco nas inovações tecnológicas.
A extinção da Lei Kandir pode ser devastadora para o agronegócio brasileiro, disse o presidente da Sociedade Nacional de Agricultura (SNA), Antonio Mello Alvarenga, na abertura do Encontro Nacional de Comércio Exterior (Enaex) 2019, no Rio. A mudança pode significar a taxação das exportações do setor, que responde por 40% das vendas externas do País, por isso Alvarenga recomendou “cuidado com a reforma tributária”.
Um alerta para os agricultores antes de aplicar os fertilizantes na lavoura. Testes realizados em Mato Grosso mostraram que 31,9% das amostras coletadas desses insumos estão fora das especificações. Com isso, os produtores podem não obter o resultado previsto com a aplicação dos adubos, que representam parte significativa dos custos de produção.