Os cientistas resolveram a estrutura de um dos principais componentes da fotossíntese, uma descoberta que pode levar à fotossíntese a ser "redesenhada" para alcançar rendimentos mais altos e atender às necessidades urgentes de segurança alimentar. O estudo, liderado pela Universidade de Sheffield e publicado na revista Nature, revela a estrutura do citocromo b6f - o complexo proteico que influencia significativamente o crescimento das plantas via fotossíntese.
Neste dia 20 de novembro a Epagri realiza uma grande festa na Capital para comemorar seus 28 anos de fundação e lançar o Tomatorg, sistema orgânico de produção de tomate que aumenta em quase três vezes o lucro do produtor, quando comparado com o cultivo convencional. O lançamento acontece no Centro de Treinamento da Empresa em Florianópolis (Cetre), a partir das 14h30min, com a presença do governador Carlos Moisés, da presidente da Epagri Edilene Steinwandter e do secretário da Agricultura, da Pesca e do Desenvolvimento Rural Ricardo de Gouvêa.
Pesquisadores chineses desenvolveram um tomate roxo geneticamente modificado, rico em antocianinas, de acordo com a Academia Chinesa de Ciências. As antocianinas são um grupo de pigmentos antioxidantes que também fornecem as cores púrpura, vermelha ou azul de muitas frutas e legumes.
A safra de grãos no Brasil caminha para um novo recorde. Dados da projeção divulgados pela Conab nesta quarta-feira (13) mostram que a safra 2019/2020 deve ter um aumento de 1,8% na produção, com 246,4 milhões de toneladas (4,3 milhões de toneladas em comparação à safra 2018/19). Destaque para soja, algodão e milho.
rescimento da produtividade, tecnologias tropicais, competição em escala global, produtores motivados e migração interna explicam o indiscutível êxito do agronegócio brasileiro. Sem grandes esforços ou apoio de acordos internacionais de relevância para o setor, em menos de 20 anos quintuplicamos as nossas exportações nesse setor, atingindo US$ 102 bilhões para mais de 200 países.
Mas a moleza acabou. No passado, importadores vinham buscar nossas commodities nos portos brasileiros porque oferecíamos volumes crescentes a preços competitivos. Mas os próximos 20 anos não serão tão fáceis. A guerra hegemônica EUA-China vai ser longa e penosa para o mundo, podendo ajudar ou prejudicar o Brasil em função dos dois elefantes estarem brigando ou dançando.
Nesses tempos turbulentos, tudo indica que a demanda será dirigida pela geopolítica do “comércio administrado”, e não pelas vantagens comparativas à la David Ricardo. Ocorre que a demanda potencial do mundo é praticamente infinita, mas apenas uma pequena parte dela é acessível para as nossas exportações por conta de inúmeras barreiras tarifárias e não tarifárias – técnicas, sanitárias, burocráticas, etc.
Em um momento que a geopolítica retorna com vigor, nosso primeiro desafio será construir demandas consistentes para nossos produtos. Temos de mapear nossos interesses de curto e longo prazo nas principais macrorregiões do mundo emergente. O holofote de hoje está no Leste e Sudeste da Ásia e no Oriente Médio, regiões que somam 2,6 bilhões de habitantes e 54% das exportações brasileiras no agro. Porém o nosso futuro está depositado no Sul da Ásia (leia-se o subcontinente indiano) e na África – na soma, 3 bilhões de habitantes em rápido crescimento demográfico, mas que hoje respondem por apenas 12% das nossas exportações.
Temos de aprender a lidar com a China, esse nosso casamento inevitável de longo prazo, que demanda um relacionamento estratégico e equilibrado que gere maior diversificação e valor adicionado no comércio. Os chineses já respondem por um terço das nossas exportações do agro, porém altamente concentradas na soja em grãos.
Ao mesmo tempo, com prudência e equidistância, temos de intensificar e dar um novo rumo para as relações com os Estados Unidos, perdidas após duas décadas de desconfianças mútuas. No agro, os EUA são nosso maior concorrente, mas também um dos importadores mais promissores e sofisticados do planeta (mais de US$ 180 bilhões em importações agro, crescendo cerca de 7% ao ano), ao lado da China (US$ 178 bilhões em importações, crescendo cerca de 12% ao ano) e da União Europeia, com crescimento de 4% ao ano. Mas para os EUA exportamos apenas US$ 7 bilhões no agronegócio, quatro vezes menos que a nossa exportação de soja em grão para a China. Há muito por fazer!
Finalmente temos de avançar com o projeto de abertura comercial brasileira, ao mesmo tempo que retomamos as negociações comerciais que ampliariam, mesmo que tardiamente, a nossa integração das cadeias de valor do planeta.
Nosso segundo grande desafio global decorre das ações e repercussões das nossas políticas em três grandes áreas do agro: Saúde, Sanidade e Sustentabilidade, que chamaremos de 3S. Os maiores problemas de saúde e nutrição são a combinação perversa da falta de alimentos (820 milhões passam fome no mundo) com a má nutrição – 2,1 bilhões de pessoas com obesidade e doenças crônicas. Na sanidade vemos a eclosão de graves doenças e o desafio da eficiência do sistema sanitário. Na sustentabilidade os temas mais importantes para o Brasil são uso da terra e de insumos, desmatamento, clima e biodiversidade.
Biodigestor é um compartimento fechado onde ocorre decomposição de matéria orgânica, produzindo biogás e biofertilizante. Os materiais orgânicos utilizados no biodigestor podem ser os resíduos de produção vegetal (folhas, palhas, restos de cultura), de produção animal (como esterco e urina), de atividades humanas (fezes, urina, lixo doméstico) e resíduos industriais.
A única “medalha de ouro” entre os prêmios de inovação da DLG na Agritechnica 2019 foi concedida para a tecnologia de eAutoPower. Esta transmissão sem escalas, que será embarcada na linha de tratores grandes 8R da John Deere, usa eletricidade em vez de hidráulica e é capaz de alimentar ainda equipamentos externos.
Os cientistas descobriram que os micróbios do solo podem tornar as plantas mais resistentes a uma doença agressiva, abrindo novas possibilidades para a produção sustentável de alimentos. A doença bacteriana da murcha causada por Ralstonia solanacearum infecta várias plantas, incluindo tomates e batatas e causa enormes perdas econômicas em todo o mundo, especialmente na China, Indonésia e África.