Esses fungos têm a capacidade de degradar compostos complexos, como o glifosato e o Aminol, tornando-os menos tóxicos por meio da biorremediação. O estudo também avaliou o potencial enzimático dos fungos usando o método do açúcar redutor e mediu as concentrações de proteínas.
Fungos filamentosos foram isolados de amostras de solo, uma próxima a uma área de conservação e outra próxima a áreas agrícolas, para um estudo. Os fungos foram testados com diferentes concentrações dos herbicidas glifosato e 2,4-D. O objetivo era avaliar seu crescimento e capacidade de produzir enzimas para degradar matéria orgânica e vegetal, facilitando a sucessão ecológica após exposição a pesticidas.
O professor Cláudio Cerri, orientador do estudo no CEUB, destaca que a seleção de microrganismos resistentes visa à biorremediação de herbicidas, útil em derramamentos ou recuperação de áreas degradadas. A ação busca reduzir impactos ambientais e acelerar a restauração de ecossistemas afetados.
“Buscamos selecionar microrganismos resistentes para biorremediação de herbicidas, com potencial para serem mantidos em laboratórios. Isso poderia ser útil em casos de derramamentos de pesticidas ou para acelerar a recuperação de áreas degradadas. A ação visa mitigar impactos ambientais danosos e favorecer a restauração mais rápida dos ecossistemas afetados”, afirma o orientador.
Por: Agrolink -Leonardo Gottems