1) O mais importante: o andamento do clima na safra dos EUA e as estimativas de produção;
2) As estimativas de importações de carnes vindas da China com os impactos da evolução da peste suína africana. Grande incerteza.
3) As questões comerciais de China e EUA e se haverá mesmo gesto de boa vontade para aumentar a importação de alimentos dos EUA pela China visando acelerar as negociações, sendo este um risco ao Brasil;
4) A retomada dos trabalhos no Congresso e Senado e o andamento das reformas da previdência e outras;
5) Evoluções do acordo comercial Mercosul e União Europeia (UE).
O professor chama a atenção para o fato de que o acordo com a UE vai garantir que 82% dos produtos agro do Brasil terão acesso livre ao mercado europeu. Outros 18% dos produtos passarão por cotas: “Desses, vale destacar a carne bovina (99 mil toneladas peso carcaça com tarifa de 7,5%), e a tarifa de 20% da cota Hilton (10 mil toneladas) cai a zero no início da vigência do acordo”.
“Nas aves a cota estabelecida foi de 180 mil toneladas com tarifa zero. Na suína, perdurou uma tarifa de 83 euros por tonelada para 25 mil toneladas, e no ovo 3 mil toneladas sem tarifa. No açúcar são 180 mil toneladas sem tarifa, no arroz 60 mil toneladas e no milho, 1 milhão de toneladas. Estes volumes todos podem aumentar a partir do quinto ano de vigência”, conclui Fava Neves.
Por: Agrolink -Leonardo Gottems