Durante duas semanas, o grupo liderado pelo Irelgov teve uma série de reuniões com autoridades chinesas, investidores, representantes de universidades, além de encontros na Embaixada do Brasil e visitas a locais estratégicos, como o Porto de Xangai. A missão foi encerrada com o Seminário Empresarial Brasil-China, com a presença do presidente Jair Bolsonaro e da ministra Teresa Cristina em Pequim, que marcou os 45 anos da relação entre os dois países.
A coordenadora de Relações Internacionais da CNA, Camila Sande, integrou a missão e fez um balanço da viagem, em palestra para entidades e especialistas em relações governamentais.
“Queríamos entender melhor como funciona o mercado chinês porque é uma das nossas prioridades para os produtos do agro brasileiro. A CNA está marcando presença na China para conhecer as peculiaridades dos seus consumidores e direcionar as suas ações naquele mercado. Eles exigem cada vez mais produtos de boa qualidade. O Brasil tem todas as condições de atender esses consumidores, mas deve preparar sua oferta para o gosto chinês para concorrer com outros países que buscam o mesmo espaço”, explicou.
O presidente do Irelgov, Bruno Perman, falou sobre as suas impressões em relação ao governo chinês. “Uma percepção interessante foi como o Estado funciona como um facilitador do setor privado, estando sempre atento ao que o setor privado precisa para se desenvolver e competir com o mundo”, destacou.
Também no evento, a conselheira do Irelgov Larissa Wachholz falou sobre a publicação “A China por sinólogos brasileiros – Visões sobre economia, cultura e sociedade”, da qual ela é uma das coautoras, e sorteou alguns exemplares. O livro traz relatos de brasileiros especialistas no país asiático e foi lançado em comemoração ao aniversário de 45 anos da relação entre os dois países.
“Tínhamos uma preocupação com a falta de informações sobre a China disponíveis no Brasil ou de uma publicação de autores brasileiros porque temos poucos sinólogos aqui. Por isso criamos uma oportunidade para que os sinólogos ou outras pessoas que procuram entender melhor a China para mostrar este trabalho”, revelou.
Assessoria de Comunicação CNA
