“O uso de porta-enxertos comerciais no cultivo de tomates tem se popularizado por conferir ganhos à lavoura. A enxertia -- como é conhecida a técnica -- é um método de propagação que consiste na fusão dos tecidos de duas plantas diferentes, cuja finalidade é explorar as características desejáveis de cada uma”, explica Daniela Augustinho, gerente de marketing da Seminis.
“De uma forma geral, a parte inferior (porta-enxerto) contribui com as raízes e é responsável pelo suporte da planta, pela absorção de água e nutrientes e pela adaptação às condições de solo e substrato”, diz.
Para conter a propagação da doença nos tomateiros, uma medida de alta eficácia é a utilização de porta-enxertos de tomate com elevada tolerância a determinados biovares da Ralstonia solanacearum, que é conhecido por ser um patógeno habitante do solo, persistindo por vários anos, e que apresenta grande diversidade genética, bioquímica e de virulência. A bactéria penetra a planta a partir do sistema radicular por meio de feridas ou aberturas naturais, que acaba levando a planta à morte.
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Por Samara Carvalho Silva, com edição Cultivar