Moreira enfatizou logo em seu discurso inicial que a FPA será parceira do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, comandado pela ex-dirigente da própria Frente, Tereza Cristina. Ele foi além e reafirmou que os parlamentares são favoráveis às reformas que o Brasil precisa para se tornar mais “moderno, ágil, que prime pelo trabalho, produção, pesquisa, tecnologia e inovação”.
O emedebista garantiu ao ministro Guedes que ele poderá contar com a Frente Parlamentar da Agropecuária para aprovar as mudanças propostas pelo novo governo: “Para que as condições de aprovar essas reformas sejam conseguidas, mandem para nós da FPA o que o Brasil precisa, e nós com coragem e absoluta responsabilidade votaremos para fazê-las verdade”.
O novo presidente da Frente foi direto, porém, em cobrar uma modernização na política tributária que favoreça os setores produtivos. “Nada pode ser mais injusto na história de um país do que cobrar de quem não deve para pagar quem não merece. Essa injustiça acontece todo o dia, a cada vez que temos apertos fiscais. Assaltamos o bolso de alguém para fazer o equilíbrio das contas”, disparou.
“Temos que levar em consideração todos os atores envolvidos no setor para produzir soluções inteligentes. A FPA é uma ferramenta de solução de vida coletiva para povo brasileiro e precisa ter esta responsabilidade. Precisamos ouvir as cabeças mais brilhantes, que conhecem os mais diversos temas, e ao mesmo tempo ouvir quem tem o poder de decisão sobre eles”, concluiu Alceu Moreira.
O presidente Bolsonaro também falou e definiu a agropecuária como a locomotiva da economia do país. “São homens e mulheres responsáveis pelo nosso PIB. Não é fácil, são desafios, trabalho de sol a sol, de segunda a segunda. Contem com alguém que está ao lado de vocês para que possam ter a devida segurança jurídica para poder plantar e produzir”, garantiu Bolsonaro.
Fonte: Agrolink.