CNA defende prorrogação de convênio que reduz ICMS para insumos agropecuários Divulgação.

CNA defende prorrogação de convênio que reduz ICMS para insumos agropecuários Destaque

Escrito por  Mar 09, 2019

Em 2017, o Confaz atendeu a CNA e prorrogou para este ano a redução em 60% da base de cálculo do ICMS

A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) defendeu a prorrogação do Convênio ICMS nº 100/1997, que trata da redução da base de cálculo do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) nas operações com insumos e produtos agropecuários. O assunto foi debatido na quinta, durante reunião do Grupo de Trabalho Econômico, na sede da entidade, em Brasília.


O convênio vence em 30 de abril deste ano e segundo a CNA, caso não seja renovado, o imposto será cobrado sobre uma base de cálculo que poderá elevar os custos de produção dos produtores rurais.

“Estimativas preliminares apontam um aumento de até 7,6% nos preços dos insumos, dependendo do estado. A não prorrogação afetará a rentabilidade dos produtores e, por consequência o crescimento sustentável da economia estadual”, disse o coordenador do Núcleo Econômico da CNA, Renato Conchon.

O presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (FAESC), José Zeferino Pedrozo, afirmou que o setor precisa se unir para defender a produção agropecuária brasileira. “Não temos condições de pagar essa conta. Então precisamos da CNA e da sua força para dar o suporte necessário às federações”.

Em 2017, o Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) atendeu a CNA e prorrogou para este ano a redução em 60% da base de cálculo do ICMS para a saída de insumos agropecuários de um estado para outro, como fertilizantes, sementes e defensivos agrícolas.

Durante o encontro, o GT também debateu os impactos para o setor agropecuário de uma possível revogação da Lei Complementar 87/96, a Lei Kandir. A medida trata da isenção de ICMS dos produtos básicos e semielaborados nas exportações.

“A volta da cobrança de tributos pode trazer sérias consequências para a economia brasileira, como déficits comerciais, inflação e especulações cambiais”, explicou Renato Conchon.

Outro ponto discutido na reunião foi o cenário econômico e político para 2019. Segundo o diretor de Economia da LCA Consultoria, Luiz Suzigan, a economia internacional mostra sinais preocupantes.

“A disputa comercial entre Estados Unidos e China pode trazer efeitos favoráveis para o Brasil no curto prazo, mas uma escalada protecionista teria efeito liquido negativo no médio prazo”.

Já para o cenário doméstico, o economista afirmou que a Reforma da Previdência será o grande teste para consolidar melhora da confiança de mercado.

 

Fonte: Agrolink.

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