Mas o que o agricultor familiar tem vivido no atual ciclo, segundo o presidente da Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Rio Grande do Sul (Fetag-RS), Joel da Silva, não inspira tanta confiança assim. “Está faltando recurso no plano em vigor, o produtor vai ao banco e não consegue. Não por burocracia, mas porque não tem dinheiro disponível. Tudo já foi contratado”, afirma.
Joel da Silva lembra ainda que o valor atual destinado à agricultura familiar é de R$ 35 bilhões, sendo que R$ 31 bilhões foram anunciados no plano e R$ 4 bilhões foram suplementados da poupança rural e disponibilizados via Banco do Brasil. Porém, o segmento quer mais do que 5% de aumento.
Assistência técnica não vai faltar
Durante o evento em Sergipe, Tereza Cristina também garantiu que o ministério não vai medir esforços para levar assistência técnica aos agricultores, que é fundamental principalmente para os pequenos.
O segmento do Rio Grande do Sul defende não só fortalecimento e mais investimentos na Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater), principal órgão de assistência do estado e com grande atuação junto à agricultura familiar, como também uma mudança na forma de oferecer o serviço. “Hoje a assistência ao produtor está muito focada em algo específico da propriedade, em criar um projeto para determinada cultura. Defendemos que se olhe a propriedade como um todo”, argumenta Silva.
Fonte: Canal Rural.