Governo anuncia crédito de R$ 30 mil para caminhoneiro autônomo (REUTERS) Divulgação.

Governo anuncia crédito de R$ 30 mil para caminhoneiro autônomo (REUTERS) Destaque

Escrito por  Abr 16, 2019

BRASÍLIA (Reuters) - O ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, anunciou em entrevista coletiva nesta terça-feira que o BNDES vai abrir uma linha de crédito para caminhoneiros autônomos no valor de 30 mil reais para a compra de pneus e manutenção dos veículos.

Segundo o ministro, a linha vai ser inicialmente distribuída pelo Banco do Brasil e pela Caixa e posteriormente para todos os demais bancos e cooperativas de crédito para "permitir que o autônomo tenha acesso a esse importante instrumento".

Onyx afirmou que a linha de crédito do BNDES, na primeira liberação, terá 500 milhões de reais em recursos e será restrita a aqueles que tem até dois caminhões por CPF.

Governo anuncia R$ 500 milhões em linha de crédito para caminhoneiros (no R7)
Dinheiro será disponibilizado para compra de pneus e manutenção daqueles profissionais autônomos que possuam até dois veículos por CPF

O BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) irá lançar em breve uma linha de crédito voltada aos caminhoneiros autônomos. O anúncio foi feito na manhã desta terça-feira (16) pelo ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni.

Cada autônomo, com no máximo dois caminhões por CPF, poderá ter acesso a até R$ 30 mil para compra de pneus e manutenção dos veículos.

Segundo ele, o BNDES distribuirá um total de R$ 500 milhões no sistema bancário, inicialmente na Caixa Econômica Federal e no Banco do Brasil.

O ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes, afirmou também que a pasta terá R$ 2 bilhões para investir na conclusão de obras importantes e manutenção de rodovias. Segundo Onyx, a despesa será rateada entre os demais ministérios.

Com os anúncios de hoje, o governo de Jair Bolsonaro faz um aceno aos caminhoneiros após a polêmica causada pela interferência do presidente na Petrobras para evitar a alta do preço do diesel nas refinarias.

Bolsonaro pediu explicações ao presidente da petrolífera, Roberto Castello Branco, sobre o motivo de uma alta prevista de 5,7% na semana passada. Diante da pressão, a companhia desistiu do reajuste momentaneamente.

O ministro também ressaltou que em breve deve ser lançado um cartão combustível da Petrobras, em que os motoristas poderão "fazer o transporte no preço da contratação".

"Vai mitigar o impacto de ele iniciar um transporte e de repente ter o aumento do diesel e ele ter a renda consumida."

 

 


Fonte: Reuters/R7

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