De estudos mundiais relevantes que pude ver publicados em julho, vale destacar o novo relatório da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e da FAO, a agência da ONU para agricultura e alimentação reforçando o papel das Américas na produção e exportação de alimentos. O estudo coloca que América Latina e o Caribe devem passar de 23 para 25% das crescentes exportações mundiais dos agronegócios até 2028. Divididas pelas principais commodities, em dez anos o açúcar cresce 7%, arroz 24%, trigo 23%, oleaginosas 40,5%, carne bovina 57%, frango 27% e suínos 33%.
Na avaliação da Consultoria ARC Mercosul, o anúncio de mais tarifas impostas pelos Estados Unidos sobre a importação de produtos chineses poderia ser “um presente de [Donald] Trump aos brasileiros”. De acordo com os analistas, os sojicultores brasileiros poderão se beneficiar no longo prazo, com prêmios de exportação sendo alavancados.
O diretor de Sanidade Vegetal do Ministério da Agricultura, Carlos Goulart, disse nesta segunda-feira, 5, que o processo de registro de defensivos é extremamente cuidadoso no Brasil. “São três ‘sins’. Se o produto não tiver sim do Ibama, sim da Anvisa, e sim do Mapa, ele não é registrado. Dois sins e um não, o produto é indeferido”.
O novo marco regulatório foi tema do programa Direto ao Ponto deste domingo, 04, debatido pelo coordenador técnico do Instituto Pensar Agropecuário (IPA), Gustavo Carneiro, e pelo especialista em Direito Ambiental, Fábio Ferreira.
A ministra da Agricultura, Tereza Cristina, convocou representantes do agronegócio brasileiro a "ganhar a guerra da comunicação". "Precisamos ganhar a guerra da comunicação e o agronegócio precisa se unir. É inadmissível que o agro tenha sido bombardeado pela mídia nacional falando que nosso alimento é inseguro, isso é uma inverdade", declarou a ministra, durante o Congresso Brasileiro do Agronegócio, promovido pela Associação Brasileira do Agronegócio (Abag) em São Paulo. "Sou mãe e avó e temos convicção de que estamos fazendo o melhor pelo nosso País", acrescentou.
O presidente Jair Bolsonaro participou da assinatura, nesta quarta-feira (31), do contrato de concessão de um trecho da Ferrovia Norte-Sul, em Anápolis, a 55 km de Goiânia. A ferrovia foi leiloada em março deste ano, quando a empresa Rumo venceu o leilão de ferrovias com lance de R$ 2,7 bilhões, o que representa um ágio de 100,92%.
Ao tomar conhecimento da tributação sobre defensivos agrícolas que passa a vigorar a partir desta quinta-feira (1), o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc) José Zeferino Pedrozo, desabafou. “A decisão de aumentar a tributação sobre insumos agrícolas terá um efeito devastador na sociedade catarinense. É uma decisão errada e injusta. É uma punhalada nas costas de quem produz, atingindo não só o produtor rural, como também a agroindústria. O governo esquece que o agronegócio sempre foi a locomotiva da economia catarinense”, declarou. O presidente da Faesc pedirá ao governador Carlos Moisés para revogar imediatamente a medida que tributa em 17% os insumos agrícolas. Ele prevê que a reação dos produtores e empresários rurais será forte e imprevisível.
A Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc) orienta aos produtores rurais catarinenses que efetuem o recadastramento de suas unidades consumidoras de energia elétrica junto a Celesc para garantir o benefício da Tarifa Rural. O cadastro deve ser renovado até o dia 13 de dezembro deste ano para garantir o benefício. A exigência é da Resolução nº 800/2017 da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL).