“Qualquer grão perdido pode afetar a economia do produtor, porque saímos de preços muito baixos (R$ 360) para R$ 570. Mas muitos produtores não conseguiram alcançar esses patamares, então cresce a preocupação com as doenças”, relata.
Ele afirma que a queda de chumbinhos também acende um alerta. Comparado aos anos anteriores, o número é maior. “É normal que o crescimento do grão derrube os menores por questão de espaço, mas esse ano está caindo além do esperado. Estão monitorando se é alguma doença favorecida por esse intervalo de frio com chuva”, diz.
Questionado se os atuais patamares são suficientes para cobrir os custos de produção, Fernando conta que depende muito do município: “aqui, como é uma região montanhosa, onera muito, principalmente por mão de obra”.
De acordo com o produtor, a produção expressiva no ano passado deixou os gastos entre R$ 360 e R$ 430. “Em regiões mecanizadas, onde os custos estão bem abaixo, sobrará mais no caixa dos produtores. Quem vem inovando e se tecnificando conseguirá lidar com a lavoura”, explica.
As informações são do Canal Rural.