Foi o primeiro leilão do tipo a ocorrer em mais de dez anos. Ele havia sido anunciado no fim do governo Michel Temer.
Além do presidente, outras autoridades também participam da cerimônia, como o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM), e os ministros da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, da Infraestrutura, Tarcísio Freitas, e do Gabinete de Segurança Institucional, general Augusto Heleno.
Em seu discurso, Caiado elogiou a assinatura do contrato. "O fator multiplicador da ferrovia é imensurável. Teremos a maior linha férrea, capaz de democratizar a comercialização dos nossos produtos”, afirmou
O trecho que foi leiloado tem 1.537 km e vai de Porto Nacional (TO), a Estrela d'Oeste (SP). O prazo de contrato é de 30 anos.
A ferrovia é tida como um dos principais projetos para escoamento da produção agrícola do país com baixo custo logístico. A estimativa é que, ao final da concessão, tenham sido transportados mais de 22 milhões de toneladas.
Além do trecho cuja concessão foi assinada nesta manhã, a ferrovia tem outras duas partes. A primeira é entre Açailândia (MA) e Porto Nacional, com 720 km. Ela está fora da concessão e é administrada desde 2007 pela subconcessionária Ferrovia Norte Sul S.A.
O segundo trecho está entre Palmas (TO) e Anápolis, com 885 km de extensão. Ele era operado pela Valec e já foi alvo de investigações sobre corrupção e desvio de verbas. (G1)