O relatório destaca que são necessários mais conhecimento, inovação e conscientização para melhorar o uso eficaz de medidas de adaptação já disponíveis, como a introdução de culturas adaptadas, técnicas de irrigação aprimoradas, margens de campo e agrossilvicultura diversificada de culturas ou agricultura de precisão. “Espera-se que esses impactos adversos aumentem devido às mudanças climáticas projetadas”, diz o texto do relatório.
Segundo a AEA, a estratégia de adaptação que a Europa vem tendo em relação ao resto do mundo é muito eficiente, mas, mesmo assim, ainda carece de muito desenvolvimento e de muita inovação, para conseguir driblar os efeitos causados pela poluição e pelo desmatamento. No entanto, eles explicam que a adaptação à nível de fazenda, aquela que deveria ser feita pelos produtores praticamente não acontece devido à falta de incentivo e de financiamento por parte dos órgãos governamentais.
“Novos recordes estão sendo estabelecidos em todo o mundo devido às mudanças climáticas, e os efeitos adversos dessa mudança já estão afetando a produção agrícola. Apesar de alguns progressos, muito ainda deve ser feito para melhorar essa adaptação, inclusive por parte do produtor, sem falar que as políticas agrícolas da União devem ser equivalentemente adequadas”, finaliza.
AGROLINK
