O advogado e consultor José Carlos Vaz e o diretor de agronegócios do Bradesco, Roberto França, avaliaram e projetaram os desafios da implementação do próximo Plano.
Conforme Roberto França, diretor de agronegócios do Bradesco, o Governo atendeu e aumentou a fonte de recursos daqueles produtores que mais precisam de recursos. “Para nós, do mercado financeiro, é importante entender que o produtor continua tendo um bom retorno com a atividade. O setor está em uma fase muito boa, não temos problema em aumentar a oferta de crédito’, finalizou França.
Já, José Carlos Vaz advogado e consultor, afirma que é um Plano generoso nas taxas. Porém faz um ressalva: não houve aumento de limite financiável. ‘Por isso, para o médio produtor será um dos piores Planos da história, principalmente para aqueles que estão na Região Sul e Sudeste”, destacou o advogado.
O programa ainda contou com a participação de Guilherme Soria Bastos Filho, secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Roberto Rodrigues, ex-ministro da Agricultura, Cledir Magri, presidente da Cresol e de Eduardo Daher, diretor ABAG.
Os recursos com juros controlados somam R$ 195,7 bilhões (alta de 18%) e com juros livres R$ 145,18 bilhões (alta de 69%). O montante de recursos equalizados cresceu 31%, chegando a R$ 115,8 bilhões na próxima safra.
Guilherme Soria Bastos Filho, secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura salientou que é o plano mais robusto da história em termos de crédito. ‘Houve um aumento expressivo em número de recursos. Mostramos que o mercado está atendendo cada vez mais o agro”, pontuou.
“A palavra mais adequada para caracterizar o Plano Safra é: POSSÍVEL. E foi possível pelo trabalho do ministro Marcos Montes e da Frente Parlamentar Agrícola. Era imaginável que com uma economia debilitada em função da pandemia e também com a inflação, era esperado que os recursos fossem restritos”, analisou Roberto Rodrigues, ex-ministro da Agricultura.
Eduardo Daher, diretor Associação Brasileira do Agronegócio (ABAG), diz que é um Plano Safra já esperado. ‘Não será fácil tocar a próxima safra. Vamos torcer por uma safra em que o clima e o câmbio possa nos fortalecer e para que continuemos sendo protagonistas no mercado internacional” disse.
Cledir Magri, presidente da Cresol, avalia o Plano Safra de maneira positiva. 'É importante fazer um destaque para agricultura familiar, que é a grande força da Cresol, com o anúncio que seguramente vai nos ajudar a seguir atendendo e fortalecendo o segmento', ressaltou Cledir.
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Fonte: Agrolink