Terça, 03 Dezembro 2024

Super User

Por Agrolink - De acordo com o recente boletim mensal do Global Crop Monitor, realizado pelo GEOGLAM, trouxe diversas análises pertinentes sobre a situação do cultivo de arroz em vários países, apresentando um cenário de condições favoráveis e desafios emergentes.

O BTG Pactual (BPAC11) antecipa uma mudança na dinâmica dos preços do açúcar no mercado internacional, o que deve ser benéfico para as ações do setor de sucroenergia. O banco acredita que novos fundamentos favorecerão todas as ações do setor listadas na B3.

Quando você pensa em agronegócio, logo vem à mente grandes lavouras, rebanhos gigantescos, máquinas enormes? E ao pensar em pessoas que trabalham na área, qual é a primeira imagem? Agrônomos, operadores de máquinas ou peões boiadeiros?

O leque de profissões inseridas no agronegócio brasileiro é muito mais amplo do que as pessoas podem imaginar. Atualmente, com a tecnologia e as inovações, quase todas as especialidades podem “casar” com o agro. “O setor do agronegócio é uma fonte abundante de oportunidades. O mercado gira 24 horas e, por isso, há mais trabalho, mais turno, gera mais empregos para mais pessoas”, diz Victor Sakitani, coach de liderança da Bom Futuro.

 
 

 

O senso comum liga a agricultura e a pecuária com o campo, ou seja, colher, plantar, cuidar de gado e as profissões que são intimamente ligadas a estes trabalhos. “Porém, precisamos nos atentar às conexões do agro, é uma cadeia de serviços que podem ser oferecidos para se chegar lá na ponta”, reflete Sakitani.

Veja a lista com algumas profissões que não parecem, mas também são do agro:

Arquitetura – A arquiteta Larissa Belmonte trabalha há quase oito anos na Bom Futuro. Na empresa, ela faz o levantamento arquitetônico para benfeitorias nas unidades, elaboração de projetos, acompanhamento de obras. “É diferente de trabalhar porque são atividades direcionadas ao apoio do agronegócio. Quando falo que trabalho na empresa, as pessoas ficam surpresas por desconhecerem este outro lado. Fico feliz por ver o impacto do meu trabalho o dia a dia da operação”. 

 

 

Almoxarifado – O trabalho de almoxarife em uma unidade de produção é importante porque cuida do estoque e entrega de peças para cada setor. Esdras Nascimento Santo está na Bom Futuro há pouco mais de um ano e já verifica diferenças de outras empresas. “Aqui há uma organização e comunicação alinhada entre coordenadores e encarregados com os colaboradores das fazendas. Também percebo que o sistema operacional facilita as atividades do almoxarifado, desde a entrega de peças até transferências e solicitações de compras”, conta. 

Enfermagem – A técnica em enfermagem Rosilene Alves Contrim tem seu trabalho focado em segurança do trabalho. Há quatro anos e meio na Bom Futuro, ela vê seu desempenho diferente de colegas que trabalham com saúde em hospitais, por exemplo. “É bem diferente da enfermagem hospitalar, onde se trabalha com pacientes e doenças. Aqui, meu foco é promoção e prevenção de acidentes e doenças ocupacionais. Gosto do que faço e estou cursando faculdade de Enfermagem para me especializar na área”, relata. 

 
 

 

Programação – O agronegócio brasileiro é feito de inovação e tecnologia. Os profissionais de informática são fundamentais neste processo de crescimento do setor. Lucas Pedroso do Bomdespacho, programador de sistemas da Bom Futuro há quase cinco anos, desenvolve aplicativos móveis para Android e IOS. “São aplicativos relacionados a tarefas executadas pelo sistema no computador que readequamos para que seja possível ser executado via celular, dando mais agilidade no processo e evitando retrabalho”, explica. Para ele, é satisfatório visitar as fazendas e ver os aplicativos dando agilidade e mobilidade para a execução das atividades no campo. 

Assistência Social – Roselina da Cruz Souza Camarão de Oliveira trabalha no departamento de Recursos Humanos há nove anos. A assistente social utiliza o instrumento de escuta ativa para atender e acolher os colaboradores, identificando os possíveis problemas e necessidades de apoio social. “A atuação do serviço social dentro da empresa tem um papel bem humanizado, com suporte e apoio, proporcionando atendimento social, emocional aos colaboradores e seus familiares, realizando orientações, intervenções e encaminhamento diversos quando necessários”, conta. Além disso, executa o programa de aprendizagem e benefícios, entre outros serviços. “Escolher uma área profissional e realizar seu trabalho com amor, dedicação e comprometimento é fundamental para se sentir realizado no que faz”, afirma.

 

 

 
 fonte:AGROLINK

Odesembolso do crédito rural nos dois primeiros meses do Plano Safra 2023/2024 chegou a R$ 101 bilhões, aumento de 10% em relação a igual período da safra passada. Os financiamentos de custeio tiveram aplicação de R$ 64,3 bilhões. Já as concessões das linhas de investimentos totalizaram R$ 12,1 bilhões. As operações de comercialização atingiram R$ 11,8 bilhões e as de industrialização, R$ 12,7 bilhões.

 
 

 

De acordo com a análise da Secretaria de Política Agrícola do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), foram realizados 385.487 contratos no período de dois meses do ano agrícola, sendo 269.587 no Pronaf (Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar) e 62.058 no Pronamp (Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural).

Os valores concedidos aos pequenos e médios produtores em todas as finalidades (custeio, investimento, comercialização e industrialização) foram, respectivamente, de R$ 13,8 bilhões no Pronaf e de R$ 17,5 bilhões no Pronamp.

Os demais produtores formalizaram 53.842 contratos, correspondendo a R$ 69,6 bilhões de financiamentos liberados pelas instituições financeiras.

Nos financiamentos agropecuários para investimento, o Programa de Modernização da Agricultura e Conservação dos Recursos Naturais (Moderagro) teve contratações de R$ 287 milhões, significando um aumento de 33% em relação a igual período na safra anterior. E os financiamentos para o programa do Pronamp alcançaram R$ 1,1 bilhão, alta de 8%.

 

 

Em relação às fontes de recursos do crédito rural, a participação dos recursos livres equalizáveis nas contratações teve destaque nos meses de julho e agosto, com R$ 4,2 bilhões, significando um aumento de 94% em relação a igual período da safra anterior, sinalizando uma maior utilização de recursos das instituições financeiras colocadas a disposição para equalização dentro do Plano Safra.

O secretário adjunto substituto da Secretaria de Política Agrícola do Ministério da Agricultura e Pecuária, Wilson Vaz de Araújo, considera que a interrupção na contratação das operações de crédito rural, em algumas linhas do BNDES, deverá ser superada com o envio do Ofício Circular SEI nº 1492/2023/MF às instituições financeiras, que permite antecipar a programação de aplicação trimestral de recursos equalizados.

 
 

 

Os valores apresentados são provisórios e foram extraídos no dia 5 deste mês, do Sistema de Operações do Crédito Rural e do Proagro (Sicor/BCB), que registra as operações de crédito informadas pelas instituições financeiras autorizadas a operar em crédito rural.

Dependendo da data de consulta no Sicor ou no Painel Temático de Crédito Rural do Observatório da Agropecuária Brasileira, podem ser observadas variações dos dados disponibilizados ao longo dos trinta dias seguintes ao último mês do período considerado.

 

 

Confira aqui a programação dos recursos equalizáveis, por programas e por instituição financeira.

 

 

fonte:AGROLINK

Maior importador de soja do Brasil, a China está mudando seu padrão de classificação de grãos de soja, a partir de primeiro de dezembro de 2023. Isto significa que o país asiático deverá exigir apenas soja com umidade máxima de 13%, enquanto o Brasil adota o limite de 14%.

 
 

 

Segundo informações da Loc Solucion, se este percentual de umidade for uma exigência não referência, a mudança poderá trazer consequências importantes para o Brasil, que é o maior fornecedor de soja para a China. Especialistas em armazenagens de grãos opinam que este é um assunto delicado que requer uma análise cuidadosa.

Para o presidente da ASCLAVE (Associação Brasileira das Empresas e Entidades de Classificação de Produtos Vegetais e Laboratórios de Alimentos), Sinibaldo de Souza e Silva Junior, que é engenheiro agrônomo especialista em classificação de grãos, há dois aspectos principais que merecem atenção com o novo padrão de umidade chinês:  a conservação do grão (armazenagem) e a operacionalização dessa medida. “Em termos técnicos, a redução do teor de umidade para 13% pode ser vantajosa do ponto de vista da conservação dos grãos. A ciência já demonstrou que a umidade controlada contribui para a preservação dos estoques, minimizando os problemas relacionados à restrição dos grãos durante o armazenamento”, afirma ele.

 

 

No entanto, Silva Júnior destaca que, quando analisamos a questão da operacionalização, surgem desafios significativos. Segundo ele, o Brasil possui cerca de 68% de sua capacidade de armazenamento de grãos nas mãos de unidades coletoras, como cooperativas, empresas de trading e armazéns gerais. “Dado o volume de produção e a janela de colheita curta que nós temos, minha preocupação recai sobre o tempo dessas cargas com alto percentual úmido, até a secagem dos grãos atingir os 13% de umidade”, explica ele, acrescentando que quanto mais próximo do limite inferior de umidade, mais difícil se torna a eficiência do processo de secagem, uma vez que a necessidade de água para retirar a soja está menos disponível.

“A redução do limite de umidade para 13% na China pode ser benéfica do ponto de vista da conservação dos grãos, mas apresenta desafios significativos na operacionalização, que podem resultar em perdas para os produtores brasileiros. Essa medida destaca a necessidade de abordar os problemas pós-colheita no Brasil, incluindo a capacidade limitada de armazenamento nas fazendas, que é inferior a 30%”, argumenta.
 
Segundo entrevista concedida a Rede de Rádio do Agro, programa Momento Agrícola, o professor da Unioeste, Flávio Lazari, especialista em armazenagem de grãos, destaca que a soja com 14% de umidade é considerada muito úmida e que essa média esconde uma grande variação entre os grãos. "Dentro da mesma amostra, você pode ter grãos com menos de 12%, mas também com 15, 16 ou até 17% de umidade, que são muito mais suscetíveis ao ataque de fungos e à deterioração do grão. Esses fungos produzem enzimas que alteram a composição química da soja, afetando o seu valor nutricional e o seu rendimento na extração do óleo”, afirma.

 
 

 

O professor defende que o Brasil deveria adotar o padrão de 13% de umidade para a soja, como já fazem outros países produtores e consumidores - Estados Unidos e Argentina. Ele diz que isso traria benefícios para toda a cadeia produtiva, desde o agricultor até o importador. "Com 13% de umidade, a soja conserva melhor na armazenagem, reduz as perdas por quebra e por deterioração, aumenta o peso líquido do grão, diminui o custo do transporte e do frete e melhora a qualidade do produto final. É um ganha-ganha para todos os envolvidos", destaca.

Para Roney Smolareck, engenheiro agrônomo da Loc Solution, empresa que detém a marca Motomco de medidores de umidade, a comercialização da soja é um tema complexo e que envolve muitos fatores. A umidade da soja é um fator crucial para a qualidade do grão e para o seu aproveitamento na indústria. “Esse é um processo que todos da cadeia do pós-colheita devem estar envolvidos para garantir a qualidade e a segurança do produto”, diz ele, lembrando que a Loc Solution está preparada  para atender produtores e compradores de grãos com seus aparelhos homologados pelo Inmetro para uso em transações comerciais conforme portaria 126/127 de 2018.

 

 

 
 
fonte:AGROLINK

A safra de grãos no ciclo 2022/23 se encerra e atinge um novo recorde. Segundo o 12º Levantamento divulgado, nesta quarta-feira (6), pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a produção está estimada em 322,8 milhões de toneladas. O volume representa um crescimento de 18,4%, o que corresponde a 50,1 milhões de toneladas colhidas a mais sobre a temporada anterior. O resultado é reflexo tanto de uma maior área plantada, chegando a 78,5 milhões de hectares, como também de uma melhor produtividade média registrada, saindo de 3.656 kg/ha para 4.111 kg/ha.

 
 

 

"Os dados que hoje divulgamos consolidam a estimativa recorde de proconabdução da história brasileira: são 322,8 milhões de toneladas de grãos, o que representa um aumento de 50,1 milhões de toneladas de grãos a mais do que na safra passada", afirma o presidente da Conab, Edegar Pretto.

“Nos primeiros dados divulgados pela Conab, a previsão de safra era de 312,4 milhões de toneladas, e encerramos o ciclo com 322,8 milhões de toneladas. Uma diferença de 3,3% ou pouco mais de 10 milhões de toneladas. Isso mostra o avanço metodológico da Conab, que tem responsabilidade com os dados públicos",ressalta.

 

 

Nesta temporada, a soja apresentou recuperação de produtividade no Mato Grosso do Sul, Paraná e Santa Catarina. Já no Rio Grande do Sul, também houve melhora no desempenho das lavouras, porém limitado devido às condições climáticas não favoráveis durante o desenvolvimento da oleaginosa. “Nesta temporada, os efeitos do La Niña se concentraram no estado gaúcho, mas ainda assim em menor escala que no ciclo anterior. Já nos demais estados, o clima se mostrou bastante favorável, mesmo com alguns atrasos verificados no período da semeadura e da colheita”, analisa o gerente de Acompanhamento de Safras, Fabiano Vasconcellos. Diante do cenário favorável, a produção de soja no país na safra 2022/23 é de um novo recorde, estimada em 154,6 milhões de toneladas, crescimento de 23,2%.

Para o milho também é esperada a maior colheita já registrada na série histórica. No somatório das 3 safras do cereal, a produção deverá chegar a 131,9 milhões de toneladas, incremento de 18,7 milhões de toneladas do obtido no ciclo anterior. Na primeira safra do grão a produção somou 27,4 milhões de toneladas, enquanto que para a segunda safra, a previsão aponta para um volume de 102,2 milhões de toneladas. De acordo com o Progresso de Safra, divulgado nesta semana pela Companhia, cerca de 89% da área semeada já estavam colhidos. Para a terceira safra, a produção estimada é de 2,33 milhões de toneladas. “Porém, a redução nas precipitações ocorridas em julho e agosto, restringiu o potencial produtivo em grande parte das regiões produtoras”, pondera Vasconcellos.

 
 

 

Importantes produtos para a mesa do brasileiro, o arroz e feijão apresentam cenários distintos. No caso dos dois produtos houve redução de área de plantio devido à concorrência com outras culturas na época mais rentáveis. No entanto, para o arroz, a melhora da produtividade não foi suficiente para compensar a menor área resultando numa queda de produção de 6,9%, chegando a 10 milhões de toneladas. Já para a leguminosa, o bom desempenho das lavouras, assegura uma colheita total de 3,04 milhões de toneladas, 1,7% acima do resultado da safra anterior.

Dentre as culturas de inverno, foi confirmado o crescimento de 11,8% na área cultivada de trigo no país, situando-se em 3,45 milhões de hectares e uma produção estimada em 10,82 milhões de toneladas, 2,5% acima da obtida na safra anterior.

Mercado – Os bons resultados da safra brasileira colocam o Brasil como o principal exportador de soja e milho na safra 2022/23. Para a oleaginosa é esperado que o volume exportado chegue a 96,95 milhões de toneladas do grão. Já para o cereal, a estimativa da Companhia aponta para embarques em torno de 50 milhões de toneladas, ultrapassando as exportações norte-americanas. O bom cenário para as vendas ao mercado internacional é verificado também para farelo e óleo de soja, com exportações estimadas em 21,82 milhões de toneladas e 2,6 milhões de toneladas respectivamente.

 

 

Para o algodão, a produção recorde da pluma permite uma recomposição nos estoques finais na ordem de 59%, atingindo 2,1 mil toneladas. As exportações podem atingir 1,7 milhão de toneladas nesta safra. De acordo com dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), em agosto de 2023 foram exportadas 104,3 mil toneladas de algodão, o segundo melhor desempenho para o mês na série histórica, superando em 66,1% o mesmo período do ano passado.

 

fonte: AGROLINK

Inflação dos alimentos é hoje um desafio de ordem global. Se a demanda crescente por alimentos, principalmente advinda de países emergentes, já era um fator altista observado ao longo das últimas duas décadas, eventos recentes, como a pandemia e a guerra entre a Rússia e a Ucrânia,em uma das maiores regiões produtoras de grãos do mundo, intensificaram os desequilíbrios entre oferta e demanda em cadeias agroalimentares, elevando os preços significativamente.

 
 

 

Segundo dados da FAO, em abril de 2022, o índice mundial de preços dos alimentos atingiu seu ponto mais alto, em termos reais, desde o início da série iniciada em 1990. Nos meses seguintes os preços começaram a ceder, mas ainda resistem em alto patamar.

Fatores como padrões climáticos incomuns, a exemplo das ondas de calor na Europa, e a continuidade da pressão da Rússia sobre a Ucrânia, com bloqueios em escoamento de produtos pelo Mar Negro, têm gerado essa maior rigidez nos preços globais dos alimentos, quando comparados com outros segmentos também afetados pelos elementos que desencadearam a alta, como o setor de energia, por exemplo. Esse tem sido um dos desafios enfrentados pelos bancos centrais de todo o mundo à medida que eles tentam alinhar a inflação às suas metas — é o caso norte-americano, em que os preços dos alimentos têm puxado a alta de inflação no país.

 

 

Para o Brasil, o cenário é oposto: são os preços dos alimentos que vêm contribuindo para o controle inflacionário. Aproveitando-se de um período de clima favorável à maior parte dos cultivos na atual temporada, o Brasil pôde produzir uma safra recorde, em especial no mercado de grãos. Como efeito, principalmente da maior oferta, tem-se verificado redução de preços de produtos agrícolas, o que se refletiu em controle de preços ao consumidor no país — segundo o Índice de Preços ao Produtor de Produtos Agropecuários (IPPA-CEPEA), os preços no campo recuaram cerca de 15%. Os preços do grupo de alimentos e bebidas ao consumidor cresceram 1% no mesmo período, uma evolução significativamente mais baixa em relação a outros segmentos (alta de 2,87% do índice geral).

Junto a isso, a maior oferta de produtos agropecuários refletiu-se em um aumento das exportações do setor, que registraram um recorde de US$ 83 bilhões somente no primeiro semestre de 2023, valor 4% maior do que o observado no mesmo período do ano passado. Consequentemente, esse fluxo comercial favorável pressiona a valorização do real frente ao dólar, constituindo assim mais um elemento de controle inflacionário, inclusive para outros setores.

 
 

 

Estes resultados podem ser considerados positivos para o cenário macroeconômico. A maior produção agrícola tem se refletido em maior produto interno bruto e menor preço, o que vem auxiliando no controle inflacionário e permitindo ao Banco Central a busca por um caminho de redução da taxa básica de juros da economia (Selic) — já sinalizado pela última Ata do Copom —, que pode levar a uma maior dinamização de investimentos e do consumo.

No entanto, existem alguns pontos de atenção. Primeiramente, há prejuízos com relação à margem do produtor rural, em um momento em que os custos seguem elevados, o que pode levar, em último caso, a menores investimentos para a próxima safra. Além disso, a conjuntura internacional ainda se mostra muito incerta, uma vez que o movimento de queda nos preços das commodities cedeu recentemente e os riscos climáticos, como a chegada do El Niño, assim como a escalada do conflito entre a Rússia e a Ucrânia. Esses fatores combinados, se intensificados, podem levar a uma reversão do contexto atual já a partir da próxima safra.

 

fonte:AGROLINK

As cotações da lima ácida tahiti estão em forte alta nas regiões produtoras do estado de São Paulo. De acordo com pesquisadores do Cepea, a oferta vem registrando diminuição ainda mais intensa, enquanto a demanda está começando a se aquecer.

De acordo com os dados divulgados pelo Cepea, na parcial desta semana (de segunda a quinta-feira), a tahiti tem média de R$ 83,30/cx de 27 kg, colhida, expressiva valorização de 31,85% frente à semana passada.

Com os altos valores, muitos citricultores estão aproveitando para limpar o pomar e garantir boa receita. Segundo colaboradores do Cepea, a qualidade da fruta (casca, quantidade de suco e tamanho), no geral, está boa, mas é superior nos pomares irrigados.

 
 

 

 
 
fonte:AGROLINK
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