Quando você pensa em agronegócio, logo vem à mente grandes lavouras, rebanhos gigantescos, máquinas enormes? E ao pensar em pessoas que trabalham na área, qual é a primeira imagem? Agrônomos, operadores de máquinas ou peões boiadeiros?
O leque de profissões inseridas no agronegócio brasileiro é muito mais amplo do que as pessoas podem imaginar. Atualmente, com a tecnologia e as inovações, quase todas as especialidades podem “casar” com o agro. “O setor do agronegócio é uma fonte abundante de oportunidades. O mercado gira 24 horas e, por isso, há mais trabalho, mais turno, gera mais empregos para mais pessoas”, diz Victor Sakitani, coach de liderança da Bom Futuro.
O senso comum liga a agricultura e a pecuária com o campo, ou seja, colher, plantar, cuidar de gado e as profissões que são intimamente ligadas a estes trabalhos. “Porém, precisamos nos atentar às conexões do agro, é uma cadeia de serviços que podem ser oferecidos para se chegar lá na ponta”, reflete Sakitani.
Veja a lista com algumas profissões que não parecem, mas também são do agro:
Arquitetura – A arquiteta Larissa Belmonte trabalha há quase oito anos na Bom Futuro. Na empresa, ela faz o levantamento arquitetônico para benfeitorias nas unidades, elaboração de projetos, acompanhamento de obras. “É diferente de trabalhar porque são atividades direcionadas ao apoio do agronegócio. Quando falo que trabalho na empresa, as pessoas ficam surpresas por desconhecerem este outro lado. Fico feliz por ver o impacto do meu trabalho o dia a dia da operação”.
Almoxarifado – O trabalho de almoxarife em uma unidade de produção é importante porque cuida do estoque e entrega de peças para cada setor. Esdras Nascimento Santo está na Bom Futuro há pouco mais de um ano e já verifica diferenças de outras empresas. “Aqui há uma organização e comunicação alinhada entre coordenadores e encarregados com os colaboradores das fazendas. Também percebo que o sistema operacional facilita as atividades do almoxarifado, desde a entrega de peças até transferências e solicitações de compras”, conta.
Enfermagem – A técnica em enfermagem Rosilene Alves Contrim tem seu trabalho focado em segurança do trabalho. Há quatro anos e meio na Bom Futuro, ela vê seu desempenho diferente de colegas que trabalham com saúde em hospitais, por exemplo. “É bem diferente da enfermagem hospitalar, onde se trabalha com pacientes e doenças. Aqui, meu foco é promoção e prevenção de acidentes e doenças ocupacionais. Gosto do que faço e estou cursando faculdade de Enfermagem para me especializar na área”, relata.
Programação – O agronegócio brasileiro é feito de inovação e tecnologia. Os profissionais de informática são fundamentais neste processo de crescimento do setor. Lucas Pedroso do Bomdespacho, programador de sistemas da Bom Futuro há quase cinco anos, desenvolve aplicativos móveis para Android e IOS. “São aplicativos relacionados a tarefas executadas pelo sistema no computador que readequamos para que seja possível ser executado via celular, dando mais agilidade no processo e evitando retrabalho”, explica. Para ele, é satisfatório visitar as fazendas e ver os aplicativos dando agilidade e mobilidade para a execução das atividades no campo.
Assistência Social – Roselina da Cruz Souza Camarão de Oliveira trabalha no departamento de Recursos Humanos há nove anos. A assistente social utiliza o instrumento de escuta ativa para atender e acolher os colaboradores, identificando os possíveis problemas e necessidades de apoio social. “A atuação do serviço social dentro da empresa tem um papel bem humanizado, com suporte e apoio, proporcionando atendimento social, emocional aos colaboradores e seus familiares, realizando orientações, intervenções e encaminhamento diversos quando necessários”, conta. Além disso, executa o programa de aprendizagem e benefícios, entre outros serviços. “Escolher uma área profissional e realizar seu trabalho com amor, dedicação e comprometimento é fundamental para se sentir realizado no que faz”, afirma.