Um novo estudo da empresa de pesquisa de mercado Euromonitor International revela as principais tendências de consumo que surgem em 2019 e que deverão ditar os próximos anos. A pesquisa Global Consumer Trends 2019, assinada por Alison Angus e Gina Westbrook, aponta que inteligência para saber usar o imenso leque de opções e poder de decisão disponíveis é essencial. “O grande desafio é saber dar sentido a tudo”, diz o estudo.
“Atingimos maturidade”. Esta frase de Sylvia Wachsner, coordenadora do Centro de Inteligência em Orgânicos da Sociedade Nacional de Agricultura (SNA), resume os resultados da 14ª edição da Bio Brazil Fair / Biofach America Latina e NaturalTech, realizadas em São Paulo, de 6 a 9 de junho.
Exportar produtos com valor agregado começa a ter importância entre os jovens empreendedores do mercado de orgânicos. Essa é uma das constatações dos participantes da nova edição da Biofach – a maior feira de orgânicos do mundo – que acontece até 14 de fevereiro, em Nuremberg, na Alemanha.
Aproximadamente um bilhão de toneladas de alimentos produzidos no mundo são desperdiçados a cada ano, gerando um prejuízo de US$ 750 bilhões. De acordo com a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO), a infraestrutura precária e o manuseio inadequado colaboram para perdas de produtos, principalmente de frutas e hortaliças, que são mais sensíveis. No Brasil, pesquisas realizadas pela Embrapa Agroindústria de Alimentos apontam que o desperdício nesse segmento atingem em média 30% e 35%, respectivamente.
Diante do recente crescimento do comércio orgânico online, surgem muitas dúvidas sobre o perfil desse consumidor. Em busca de algumas respostas, o pesquisador Flávio Loiola, mestrando da Universidade Federal Fluminense, lançou a pesquisa “O perfil do e-consumer de produtos orgânicos das maiores regiões metropolitanas brasileiras, baseado na Teoria de Valores Básicos de Schwartz”.
Numa corrida para romper a estagnação das vendas e revigorar o portfólio, a Kraft Heinz, uma das cinco maiores empresas do setor alimentício do mundo e fabricante de produtos como ketchups, mostardas, maioneses e molhos de tomate, vai testar produtos que vão de limonadas antioxidantes a snacks de clara de ovo.
Uma pesquisa realizada no final do ano passado pela Organic Trade Association em parceria com a Penn State University concluiu que os acordos de equivalência no mercado internacional de orgânicos foram os responsáveis por manter o crescimento do setor. Parte desses resultados foram mostrados nesta quinta-feira (9/6) em palestra sobre o tema no 12º Fórum Internacional de Agricultura Orgânica, realizada na Brazil Bio Fair. “Hoje, sem os acordos de equivalência o comércio de orgânicos seria mais baixo que o atual na maioria dos países”, afirmou Vincent Morel, diretor da Ecocert América Latina.
O selo de certificação orgânica dos Estados Unidos, o USDA, começa a perder sua hegemonia entre alguns produtores orgânicos e entidades do terceiro sector, que questionam o relaxamento do padrões de certificação. Uma das razões e a permissão que a hidroponia possa ser certificada como orgânica, assim como a produção de alimentos orgânicos em grandes monoculturas.
Com 45,2 milhões de toneladas adquiridas em 2018 – o equivalente a US$ 43,3 bilhões gastos em compras no exterior –, o Brasil bateu seu recorde de importações de produtos químicos. É o que informa Abiquim (Associação Brasileira da Indústria Química) no âmbito da balança comercial setorial.
A carga de energia elétrica no Brasil em fevereiro deverá atingir 74.028 megawatts médios, alta de 8,1 por cento ante o mesmo período de 2018, apontou nesta sexta-feira o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), que elevou sua previsão para carga após recordes vistos ao longo de janeiro.