A empresa brasileira de biotecnologia, Superbac, encontrou uma solução inovadora para proteger as lavouras do país a partir da coleta de uma bactéria encontrada a sete quilômetros de profundidade no oceano. O fundador e CEO, Luiz Chacon Filho, utilizou essa descoberta para desenvolver um biodefensivo capaz de substituir os produtos químicos tradicionalmente utilizados na agricultura.
Essa abordagem chamou a atenção do private equity da XP Asset, que investiu R$ 300 milhões para adquirir uma parte relevante da empresa. A história pode parecer surreal, mas demonstra como a pesquisa científica e a biotecnologia podem trazer soluções inovadoras para desafios agrícolas.
A Superbac está desenvolvendo uma linha de biodefensivos agrícolas com uma vida útil de dois anos, sem a necessidade de refrigeração, em contraste com os produtos atuais que duram apenas um ano. O CEO Luiz Chacon Filho destaca essa característica como a maior vantagem competitiva da empresa, em um mercado estimado em US$ 13 bilhões no Brasil.
O investimento de R$ 300 milhões da XP Asset, por meio de private equity, impulsionará o lançamento desses produtos e fortalecerá a posição financeira da empresa. A Superbac tem planos de lançar sua linha de biodefensivos agrícolas, composta por 15 produtos, até o final do ano. Chu Kong, responsável pelo fundo de Private Equity da XP Asset, destaca a oportunidade de combinar um negócio com impacto ESG significativo e viabilidade financeira.
No setor agrícola, a Superbac produz biofertilizantes, que são capazes de substituir metade do uso dos fertilizantes tradicionais NPK (nitrogênio, fósforo e potássio) pelos agricultores. Isso é especialmente relevante para o Brasil, que depende da importação de 90% desses insumos. A empresa encontrou sucesso ao fornecer soluções inovadoras e sustentáveis para o setor agrícola por meio da biotecnologia.
Por: AGROLINK