No segundo semestre do ano passado, cientistas conseguiram criar insetos adultos a partir de larvas colhidas em campo e chegaram à conclusão de que se trata de uma espécie nova. O resultado veio depois de análises morfológicas e exames de DNA. Morfologicamente eles classificaram o inseto como sendo do gênero Resseliella, que abrange 55 espécies em todo o mundo, 15 das quais existentes nos Estados Unidos ? nenhuma delas ocorrendo em soja.
O esforço agora é para definir qual o melhor manejo e produtos a serem usados contra a praga (os testes estão abrangendo principalmente piretróides). Segundo observações em campo, aos maiores prejuízos ocorrem nas bordas das plantações (80% a 100% de perdas), diminuindo a intensidade conforme se avança para o centro. Entre os desafios para 2019 está descobrir se a praga apareceu por causa de fatores ambientais ou se veio para ficar.
Inicialmente, os cientistas apostam que ela deva passar o inverno (que ocorre nesta época no hemisfério norte). Eles acreditam, por exemplo, que as larvas caiam das plantas e passem a fase de pupa no solo, com os insetos emergindo na volta do calor.
Larvas se alimentam do caule das plantas e passam da cor branca para laranja ? Foto: Universidade de Minnesota